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Suplementação de Creatina e Atividade Física
 
A creatina, um composto naturalmente encontrado em alimentos de origem animal, tem sido considerada um suplemento nutricional efetivo na otimização do desempenho de atividades físicas. Pode ser sintetizada no fígado, rins e pâncreas e é estocada no músculo esquelético, onde pode se manter na forma livre (40%) ou fosforilada (60%). A creatina fosforilada exerce importante papel na contração muscular, pois se comporta como importante reservatório de energia, utilizado em atividades de curta duração e alta intensidade. São encontrados estoques de aproximadamente 120 g de creatina em um homem de 70 Kg, sendo que 95% se encontram no músculo esquelético.

Apesar da função energética da creatina na atividade física ser conhecida há décadas, apenas recentemente discute-se os possíveis efeitos ergogênicos da suplementação oral desse composto. Essa suplementação parece aumentar os estoques musculares de creatina. Muitos, mas não todos, os estudos disponíveis sugerem que a suplementação de creatina otimizaria o desempenho de atividades de curta duração e alta intensidade, particularmente em exercícios intermitentes com limitados intervalos para repouso.

A suplementação aguda de creatina parece provocar aumento de massa magra, porém, esse aumento parece ser conseqüente de um maior acúmulo de água corpórea. A ingestão crônica de suplementos de creatina, em associação com o treinamento de força, poderia aumentar a massa muscular, porém, ainda são necessários mais estudos para confirmar essa hipótese.

A ingestão de doses elevadas de creatina por períodos de até 8 semanas, bem como a ingestão de baixas doses por até 5 anos tem sido considerada saudável, não apresentando efeitos colaterais indesejáveis. A decisão de se utilizar a suplementação de creatina como um método de se otimizar o desempenho esportivo deve ser tomada com ponderação, de acordo com a consciência e necessidade de cada indivíduo.
 

 
Autores
 
Dra. Inar Alves de Castro
Engenheira - Agrônoma, Professora Doutora - Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental ? Faculdades de Ciências Farmacêuticas - Universidade de São Paulo.
Dra. Renata Rebello Mendes
Nutricionista pela Faculdade São Camilo e Mestranda em Ciências dos Alimentos (Ãrea de Nutrição Experimental) da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
Prof. Dr. Julio Tirapegui
Farmacêutico-Bioquímico. Professor Associado – Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental – Faculdades de Ciências Farmacêuticas - Universidade de São Paulo – Brasil.

 
Os autores estão em ordem alfabética.

Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Mar/Abr/2002
 
 

 
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