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Análise da Utilização da Glutamina em Recém Natos Prematuros Graves.
 

Este trabalho teve como objetivo analisar o impacto da utilização da glutamina como suplemento em recém nascidos prematuros graves  (RNPT)  internados em um hospital particular da Cidade do Rio de Janeiro no período de 1998 a 2001.

Trata-se de um estudo retrospectivo do tipo observacional, no qual foram estudados 40 prematuros, sendo 20 que receberam glutamina na quantidade de 0,5 g/kg/dia (grupo tratado) e 20 que receberam alimentação adequada à idade/estado sem acréscimo glutamina (grupo controle). O acompanhamento ocorreu  a cada 7 dias até 21 dias.

As variáveis analisadas a cada 7 dias foram: ganho ponderal, evolução da dieta e ingestão energética e proteínas. Os resultados encontrados não mostraram diferença estatisticamente significante entre a mediana (25% - 75%) da idade gestacional (IG) do grupo tratado e controle,  33,5 semanas (31,5 – 35,5) e 35,0 semanas (33,0 – 36,0) respectivamente.  Quanto ao peso ao nascer, o grupo tratado e o grupo controle apresentou, respectivamente, valores de 1994,2 g  ±  703,5g (média ± desvio padrão)  e 2145,8g  ± ƒn674,4g (média ± desvio padrão), não havendo diferença significante.

A análise das medidas de peso nos tempos 0, 7 e 14 dias do grupo tratado, não revelou diferença estatística entre os tempos (p= 0,241), já o grupo controle apresentou declínio ponderal significante (p= 0,009). Na análise da evolução da dieta (ED) observou-se inicialmente no grupo tratado que a dieta era zero por via oral  e a administração da glutamina foi realizada por posicionamento de cateter  nasogástrico a partir do tempo 7 dias, após compensação metabólica.

O acompanhamento nos tempos 14 e 21 dias demonstrou que a ED foi gradativa, revelando que a suplementação da glutamina foi bem tolerada. No grupo controle somente após o tempo 14 dias é que a dieta apresentou evolução favorável.

Comparando-se a ingestão energética do grupo tratado com a do controle verificou-se este último grupo consumiu, a partir do tempo 7 dias, maior quantidade de energia e de proteína que o grupo tratado (p< 0,001), o que se manteve nos demais tempos.  A utilização da glutamina beneficiou os RNPT graves, que mesmo apresentando consumo energético e protéico menores que os do grupo controle conseguiram manter o peso corporal além de ter uma ED mais rápida.

 

 
Autores
 
Dra. Cecília Lacroix de Oliveira
Mestre em Nutrição Humana pela UFRJ e Doutora em Ciências pela UNIFESP. Professora adjunto do Departamento de Nutrição Aplicada do Instituto de Nutrição da UERJ
Dra. Cláudia dos Santos Cople-Rodrigues
Mestre em Nutrição Humana pela UFRJ e Doutora em Ciências pela UNIFESP. Professora adjunto do Departamento de Nutrição Aplicada do Instituto de Nutrição da UERJ . Coordenadora do ambulatório de Nutrição em Hematologia
Dra. D. Saturnino
Nutricionista, com especialização em Nutrição Clínica Infantil pelo Instituto de Nutrição da UERJ
Prof. Dra. Cecília Noronha de Miranda Carvalho
Mestre em Nutrição pela USP e Doutora em Ciências pela UNIFESP. Professora adjunto do Departamento de Nutrição Aplicada do Instituto de Nutrição da UERJ.

 
Os autores estão em ordem alfabética.

Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Mar/Abr/2006
 
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