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A Educação Física para pessoas com Síndrome de Down
 
Em 21 de março comemora-se o Dia Nacional da Síndrome de Down

A Educação Física passou por intensas transformações, deixando de ser um instrumento utilizado na preparação do corpo humano, e então passando a representar um dos processos mais coerentes de formação psicomotora e sociocultural, e hoje, é considerada uma das disciplinas mais significativas do currículo educacional. Para muitos educadores a inclusão da Educação Física nos currículos escolares se dá pelo fato de seus conteúdos, em principal o esporte, terem grande contribuição na socialização dos alunos.

Santos (2000) afirma que é através do esporte que as pessoas podem desenvolver a experiência de grupo, potencializar os mecanismos individuais de autocontrole e valorizar a estruturação das relações interpessoais. A prática desportiva continuada e bem dirigida permite a aquisição de habilidades físicas e cognitivas, além da construção de hábitos e valores para a vida social, contribuindo ainda, para a superação da resistência à frustração e aceitação de normas e tarefas de seu grupo social, respeito e a solidariedade comum com os outros.

A prática esportiva tem importância significativa para as aulas de Educação Física, pois as crianças e os adolescentes aprendem por meio do esporte, valores fundamentais que levam para a vida, como: união, respeito, amizade, entre outros. Contudo, a integração não conseguiu sustentar a inserção da pessoa com deficiência na escola e nos diferentes espaços sociais de forma concreta, respeitando e aceitando, na essência, as diferenças e a diversidade humana.

Isso pode ser observado, por exemplo, quando vemos casos de pessoas com Síndrome de Down (SD), que possuem necessidades específicas. Os indivíduos com SD têm características bioenergéticas e problemas de saúde (condição física) evidenciando níveis de força muscular e de função cardiorrespiratória. Então, as disfunções no controle postural são frequentemente descritas em crianças com SD e relacionadas com dificuldades como coordenação motora, problemas com integração sensório-motora ou, simplesmente, como movimentos desajeitados, segundo o autor MENEGHETTI et al (2009). Por isso, os benefícios que a prática de atividades físicas e esportivas traz para essas pessoas com deficiência acabam sendo ainda mais importantes. Pode-se destacar a dimensão física: evitar o sedentarismo e a atrofia musculoesquelético, propiciando controle voluntário com a prática regular de exercícios.

Crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam algumas particularidades e certas limitações, entretanto, aprendem tudo que as ditas "normais" aprendem, apenas necessitam de mais tempo. Assim, para realizar a prática do esporte e da atividade física inclusiva, deve-se adaptar os regulamentos técnicos de diferentes modalidades desportivas para a prática inclusiva.

Portanto, o esporte pode, sem dúvida nenhuma, se tornar um excelente meio para que dentro de um processo educativo, contribua para a formação integral e crítica do ser humano- formação essa, que vai muito além do processo atlético-técnico-tático, mas, que priorize valores como a cooperação, a participação, a solidariedade e a criatividade dos alunos que devem ser sujeitos desse processo e não meros objetos que apenas reproduzem movimentos dos tipos de atividades esportivas.

Prof.  Weber Gomes Ferreira - coordenador do curso de Educação Física da Faculdade Pitágoras de Guarapari.
 
 
 
 
 

 
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