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Gordura Intrabdominal ou hepática: qual contribui mais para a complicação da Síndrome Metabólica?
 

Indivíduos com síndrome metabólica têm frequentemente excesso de deposição de gordura tanto intrabdominal (IA) quanto no fígado, mas a contribuição relativa destes depósitos na variação de componentes da síndrome metabólica ainda não está clara. Alguns estudos têm tentado avaliar a relação destes depósitos de gordura com a síndrome metabólica, mas nenhum deles forneceu a estimativa quantitativa desta contribuição. O papel destes dois depósitos de gordura sobre a variação dos componentes da síndrome metabólica assume três pressupostos: a gordura intrabdominal pode ser importante na complicação da síndrome metabólica de modo independente da gordura hepática; a gordura IA pode exercer pequeno ou nenhum papel, enquanto o fígado pode ser o principal fator de risco ou ambos os depósitos de gordura poderiam contribuir para a variação nos componentes da síndrome metabólica, porém de modo independente. Diante do exposto, pesquisadores determinaram as contribuições quantitativas destas gorduras sobre alguns marcadores já estabelecidos para síndrome metabólica em 356 indivíduos com idade média de 42 anos e IMC em torno de 29,7 kg/m2.

As quantidades de gordura IA e hepática foram correlacionadas. Na análise de regressão linear multivariada a gordura IA ou hepática explicou as variações nas concentrações séricas de insulina de jejum, triglicérides, lipoproteína de alta densidade (HDL-c), glicose, enzimas hepáticas e sensibilidade hepática à ação da insulina independente da idade, gênero, gordura subcutânea e/ou massa magra. Os dois juntos explicaram a variação nas concentrações plasmáticas de TG, HDL-c, insulina e sensibilidade hepática à ação da insulina de modo independente um do outro e de idade, gênero, gordura subcutânea e massa magra.

Entretanto, a gordura hepática por si só foi capaz de predizer as variações nas concentrações séricas de glicose e enzimas hepáticas. A gordura subcutânea e a idade explicaram a variação na pressão sanguínea.

Portanto, as gorduras IA e hepática estão relacionadas com a variação nas concentrações séricas de TG, HDL-c, insulina e sensibilidade hepática à ação da insulina de modo independente, suportando a idéia de que ambos os depósitos de gordura são importantes preditores destas alterações presentes na síndrome metabólica.

Fontes:

KOTRONEN, A. et al. Comparison of the relative contributions of intra-abdominal and liver fat to components of the metabolic syndrome. Obesity  19: 23–28, 2011.

NGUYEN-DUY, T.B. et al. Visceral fat and liver fat are independent predictors of metabolic risk factors in men. Am J Physiol Endocrinol Metab, 284: E1065–71, 2003.

Nutrição Clínica - 9/mai/2011

 
 
 
 
 

 
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