Esqueceu sua senha?
 
 
 
 
Busca Avançada
 
 
 
Receba as notícias da
Nutrição em Pauta
em seu e-mail
 
 
 1992 artigos encontrados em Notícias
 
 
Cresce a estimativa de casos de câncer colorretal em 2019
 
Considerado um dos tumores de maior incidência no Brasil e no mundo, o câncer colorretal, também conhecido como câncer do cólon ou do intestino, é a terceira maior causa de mortes por câncer no País, somando quase 15 mil óbitos por ano.

Na frente estão apenas os cânceres de próstata, de mama e de pulmão. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é de aproximadamente 36 mil novos casos da doença em 2019, sendo mais de 17 mil em homens e quase 19 mil em mulheres. Apesar dos números serem assustadores, é possível detectar o tumor em seus estágios iniciais, quando a possibilidade de cura chega a 90%.

O câncer colorretal se dá pela presença de tumores que acometem o intestino grosso, mais precisamente o cólon e o reto. Não existe uma única causa definida para o aparecimento deste tumor, mas há fatores como estilo de vida, idade ou herança genética que aumentam o risco de ocorrência. Podemos dividir esses fatores entre aqueles que podemos mudar, como a obesidade, excesso de álcool, consumo excessivo de carne vermelha - principalmente processada, tabagismo e sedentarismo; e os que não podemos mudar, como a idade - a partir dos 50 anos, risco genético, diabetes e doenças inflamatórias intestinais.

Em sua grande maioria, os tumores são benignos na fase inicial e crescem lentamente, podendo levar anos até o estágio avançado da doença, quando aparecem os primeiros sintomas. Mesmo com o aumento no número de casos, o diagnóstico é simples, feito por meio de exames que avaliam a presença de sangue oculto nas fezes. Por ser uma doença silenciosa, esses exames devem ser realizados pelo menos uma vez por ano e, caso apontem anomalias, é indicado uma colonoscopia.

Quando realizados de forma precoce podem garantir até 90% de chance de cura. É recomendado que as pessoas com mais de 50 anos façam a colonoscopia. Em casos de suspeita clínica ou histórico familiar que sugira síndromes hereditárias, esses exames precisam ser feitos imediatamente, independentemente da idade.

A doença pode ser silenciosa ou manifestar-se através de mudança no hábito intestinal. É preciso estar atento há sinais como diarreia e sangramento nas fezes, que são os sintomas mais comuns dos tumores do lado esquerdo do intestino. Podem ocorrer ainda dores abdominais e até uma obstrução completa do intestino.

Fonte
Dra. Aline Angélica Porto – Médica oncologista da Rede D'Or São Luiz. Possui Mestrado em Oncologia pela Universidade de São Paulo e título de especialista em Oncologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Membro ativo da American Society of Clinical Oncology (ASCO), da SBOC e da Sociedade Latino-Americana de Neuro-Oncologia (SNOLA).

 
 
 
 
 

 
Nossos Patrocinadores
   
 
© Copyright Nutrição em Pauta. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso.