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No frio aumenta o risco de doenças cardiovasculares
 
Os dias frios sempre despertam preocupação em relação a doenças respiratórias, como gripes, resfriados e rinites alérgicas. Mas, no entanto, poucos sabem que as baixas temperaturas representam também risco de complicações cardiovasculares.

Em temperaturas com média diária abaixo de 14º C, ocorre um aumento de até 30% nos casos de morte por infarto do miocárdio. Qualquer risco cardiovascular pode ser mais prevalente no inverno. Isso ocorre porque as reações do organismo em baixas temperaturas sobrecarregam o sistema cardiovascular, que precisa trabalhar mais no frio para manter o equilíbrio térmico.

O aumento da densidade do sangue é outro fator que pode explicar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares no inverno. Em períodos frios, o sangue se torna mais denso e viscoso, propiciando a formação de coágulos e nos vasos sanguíneos- fazendo o sangue circular menos até o coração. Isso pode causar desde isquemia, que é a falta de circulação nas artérias coronárias, até angina – dor no peito, ou até mesmo um infarto agudo do miocárdio associado ou não à morte súbita.

Os riscos crescem em especial para pessoas que já apresentam alguma predisposição, As pessoas que correm mais riscos de apresentar problemas cardiovasculares no frio são idosos, bebês e crianças, desnutridos, alcoólatras, cardiopatas, pneumopatas e pacientes oncológicos.
 
Hipotermia

A exposição intensiva ao frio, também pode desencadear a hipotermia. Nessa época do ano observa-se mortes de moradores de ruas e a hipotermia é a principal causa. Ela acomete principalmente as pessoas menos favorecidas e que ficam nas ruas, o excesso de álcool e o uso de roupas úmidas pode acarretar mortes.

O inverno é um convite aos maus hábitos e é importante manter as mesmas rotinas saudáveis do verão. Para cuidar da saúde do coração nos dias mais frios, o cardiologista dá algumas dicas:
- Se aqueça com roupas adequadas e saia de casa sempre bem agasalhado;
- Mantenha hábitos saudáveis de atividade física regularmente, mesmo com baixas temperaturas, pois o sedentarismo é um grande fator de risco.
- Faça uma boa alimentação, com maior ingestão de calorias.
 
Fonte
Dr. Alexandre Alessi - cardiologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG). Médico pela Universidade Federal do Paraná, especialização em Cardiologia pela Universidade Federal do Paraná, mestrado em Pós Graduação em Cardiologia pela Universidade Federal do Paraná, research fellow em Hipertensão e Farmacologia pela Baylor College of Medicine-Houston-USA e doutorado em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
 
 
 
 
 

 
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