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Dia Mundial do Coração: Crianças Obesas Têm Quase Seis Vezes Mais Chances de Desenvolver Hipertensão Arterial na Vida Adulta

Estudo apresentado recentemente no Congresso Europeu de Cardiologia (ESC), em Barcelona (30/Agosto a 3/Setembro 2014), aponta que crianças obesas têm quase seis vezes mais chances de desenvolver hipertensão arterial na vida adulta. Nos meninos obesos, a probabilidade de hipertensão na vida adulta é de quase seis vezes em comparação com meninos com peso normal. Nas meninas obesas, o risco foi quatro vezes maior. Obesidade e hipertensão arterial, assim com todas as demais doenças cardiovasculares, estão listadas como as maiores causas de morte e morbidade no mundo. Embora essas doenças sejam reversíveis, tanto do ponto de vista clínico como social, sobretudo quando há mudanças de hábitos, a obesidade em crianças vem de berço, seja por hábitos relacionados à alimentação ou por hereditariedade. No estudo do Programa de Educação de Prevenção (PEP) Family Heart Study¹, com 22.051 crianças, de 3 a 18 anos, realizado em Nuremburg (Alemanha), os pesquisadores mediram a pressão arterial, o índice de massa corporal (IMC), a circunferência da cintura (CC), a relação cintura-altura (RCA), as dobras cutâneas (SFT) e o percentual de gordura corporal (% GC). No período pesquisado (1994/2008), a prevalência de hipertensão arterial em crianças e jovens magros aumentou 5.4%, na mesma faixa etária com sobrepeso subiu para 9.8%, e para o mesmo grupo, porém composto por obesos, para 21.5%. Consequências A adiposidade, acúmulo de gordura nos tecidos, é considerada uma força motriz para as doenças cardiovasculares. O que se observa há muitos anos é que a gordura abdominal está muito associada com a pré-hipertensão e a hipertensão em crianças e adolescentes, com aumento contínuo e reflexos na vida adulta. Ao apontar que crianças obesas podem desenvolver hipertensão arterial quando adultas, consequentemente outras graves doenças serão desencadeadas, como a apneia do sono (suspensão temporária da respiração). Pessoas com apneia têm acumulo de gordura cervical, que leva a roncos, descargas de adrenalina noturnas, aumento da pressão arterial, sono não reparador e arritmias cardíacas. Tudo isso causam danos ao organismo e piora na qualidade de vida das pessoas. É importante que pais, educadores e cuidadores fiquem atentos e promovam hábitos saudáveis para as crianças, como uma alimentação adequada, com frutas, verduras e legumes, além de atividade física. A hipertensão arterial pode e deve ser evitada desde a infância. O importante é saber que qualquer perda de peso na infância e na adolescência significará a redução de riscos à saúde no futuro. Fonte Dr. Bruno Valdigem é doutor em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, tem título de especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Habilitado pelo departamento de estimulação cardíaca artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) e membro atuante na Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). Site: http://brunovaldigem.com.br/ http://emkt.ipfacil.com.br/link.php?M=106846&N=179&L=242&F=H

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