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Polpa de Manga, apta para o consumo?

Mango Pulp, Apt For Consumption?

palavras-chave:  nutrição, dietética, bromatologia.

Keywords: Nutrition, Dietetics,  Food Science.

resumo

A manga faz parte do elenco das frutas tropicais de maior importância econômica. Devido à sua sazonalidade, ela tem grande relevância como matéria-prima para a indústria de produção de polpas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar a qualidade de três diferentes marcas de polpas de mangas, a fim de determinar se estas estão dentro dos padrões físico-químicos especificados pela instrução normativa Nº 1, de 7 de janeiro de 2000. Só foram utilizadas polpas processadas pela técnica de pasteurização, seguida de congelamento, sem adição de aditivos químicos. Foram realizadas análises físico-químicas de potencial hidrogeniônico (pH), sólidos solúveis (SS), acidez total titulável (ATT), relação sólidos solúveis (SS)/acidez total titulável (ATT) e açúcares totais. Todas as análises foram realizadas seguindo as metodologias estabelecidas pelo Instituto Adolfo Lutz. Os resultados obtidos para o pH das três marcas respectivamente foram 3,93; 3,97 e 3,95; para sólidos solúveis foram 18,290; 18,655 e 19,019; na acidez total as médias dos valores foram 1,752; 2,212 e 1,535; na relação sólidos solúveis (SS)/acidez total titulável (ATT) as médias dos resultados foram 10,82; 8,59 e 12,49; e nos açúcares totais as médias das análises foram 3,68; 3,41 e 3,73. Com os resultados obtidos neste trabalho, pode-se afirmar que todas as três marcas analisadas estão de acordo com a legislação vigente em relação à análise físico-química das polpas de manga.

abstract

The mango is part of the list of the tropical fruits of greater economical importance. Due to its seasonality, it has great relevance as a raw product for pulp production industry. This work research  was carried out to analyze the quality of three different brands of mangoes pulp in order to determine whether they were within the standards specified by the physicochemical normative instruction No. 1, January 7, 2000. Only processed pulps were used for the pasteurization technique, followed by freezing, without addition of chemical additives. They were analyzed for physic-chemical hydrogen potential (pH), soluble solids (SS), total titled acidity (TTA), soluble solids (SS)/ total titled acidity (TTA) and total sugars. All analysis was performed following the methodologies established by the Institute Adolfo Lutz. The results obtained for the pH of the three brands were respectively 3.93; 3.97 and 3.95; for soluble solids were 18.290; 18.655 and 19.019; the total acidity mean values were 1.752; 2.212 and 1.535; the solid relationship soluble (SS)/ total titled acidity (TTA) the average results were 10.82; 8.59  and 12,49, and total sugars in the medium of analysis were 3.68; 3.41 and 3.73. With the present results can be stated that all three brands tested are in line with current legislation regarding the physical-chemical analysis of mango pulp.

Autores

Profa. Dra. Ana Céli Pimentel de Souza Nutricionista pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO); Especialização em Oxidologia. Mestrado em Nutrição Clínica - Universidad de Los Pueblos de Europa - Málaga - Espanha, concluído em 1999 e averbado pela Universidade Federal de Pernambuco em 2004. Dr. honoris causa em Nutrição pela Universidad de Los Pueblos de Europa – Málaga, em 1999. Atua no magistério e na clínica desde 1986.
Profa. Dra. Melina Campagnaro Farias Farmacêutica pela Universidade Federal do Espírito Santo, habilitação em Bioquímica de alimentos, Mestrado e Doutorado em Ciência de Alimentos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é professora de Bromatologia e Fundamentos em Indústria - Alimentos, para o curso de Farmácia e Nutrição, da Universidade Estácio de Sá (RJ).
Rafael Santos Nogueira Estudante de Farmácia da Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.

Os autores estão em ordem alfabética

Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Mar/Abr/2011