Acredita-se que a alcachofra seja originária do Mediterrâneo (possivelmente da Sicília ou Tunísia), e ela é classificada como sendo um talo comestível. Historiadores gastronômicos porém ainda debatem sobre a possibilidade de uma inter-relação entre a alcachofra e o cardun (também uma planta mediterrânea de talo): enquanto uns acreditam que a alcachofra se desenvolveu a partir do cardun, outros defendem que o cardun é que teria sido originado da alcachofra.
A palavra alcachofra vem provavelmente do árabe “al-qarshuf”. A França, a Itália e a Espanha são os maiores produtores mundiais de alcachofra enquanto que a Califórnia fornece 100% da sua produção para os Estados Unidos.
Os povos antigos consideravam a alcachofra uma planta altamente benéfica para a saúde e principalmente afrodisíaca. Tanto que devido a este fator as mulheres na Idade Média eram proibidas de comerem alcachofras. Verificaram também que as alcachofras possuíam propriedades diuréticas, refrescavam o hálito, e se consumidas regularmente limpavam o sangue ajudando no processo de desintoxicação.
As folhas de alcachofra contém dois componentes fitoquímicos anti-oxidantes chamados cinarina e silimarina e que ajudam o fígado a limpar os seus tecidos. A cinarina também é responsável por estimular as glândulas do paladar dando um sabor adocicado aos alimentos ingeridos logo após as alcachofras. Por isso que vinho e alcachofras não formam uma boa combinação. Uma alcachofra contém aproximadamente 25 kcal, e é rica em diversos nutrientes, principalmente potássio, magnésio, manganês, ferro e cálcio, e também contém uma grande quantidade de fibras e vitamina C .
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Jul/Ago/2005
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