Historicamente, as laranjas são originárias da China. Provavelmente eram conhecidas na época da Grécia Antiga e podem ter sido as míticas Maçãs Douradas dos Hespendes. Se sim, eram provavelmente laranjas amargas, que era a única espécie disponível na época.
Com o passar dos séculos, os mercadores levaram a laranja Sevilha para a Europa através dos árabes muçulmanos na Espanha e do exército das Cruzadas na França. As laranjas doces só chegaram `a Europa mais tarde vindas da Arábia. Elas se tornaram tão raras que eram um símbolo de opulência para serem oferecidas como iguarias preciosas.
As primeiras laranjas que cruzaram o Oceano Atlântico em 1493 foram trazidas por Cristóvão Colombo. As sementes chegaram ao Panamá com os espanhóis em 1516 e ao México dois anos depois. Na mesma época, os portugueses iniciaram as plantações de laranjas doces no Brasil.
Atualmente o Brasil é o maior produtor de laranjas do mundo. Metade do suco de laranja consumido no mundo vem do Brasil que é responsável por 80% do mercado mundial. As variedades de laranja mais facilmente encontradas no Brasil são: Valência, Pêra e Bahía.
As laranjas são do gênero cítrico e pertencem `a família das Rutáceas. A laranja doce, que pode ser comida no seu estado natural, é classificada de Citrus sinensis ao passo que a amarga (laranja Sevilha ou laranja-da-terra), é classificada como Citrus aurantium, e não deve ser comida crua.
As laranjas Baía foram descobertas em 1820 como uma derivação (enxerto) da árvore Salata em Salvador, Bahia, mas acredita-se que tenham se originado na China. Estas não possuem sementes e tem um sabor rico apesar de não produzirem muito suco. São fáceis de descascar e separadas em secções. A laranja Bahía é também conhecida como laranja-de-umbigo por ter um “umbigo” na sua extremidade.
As laranjas Valência, que antes eram conhecidas como Excelsior, são consideradas a espécie mais popular no mundo. Por volta de 1860, esta espécie de origem portuguesa foi muito cultivada nos Açores, e contém pouca ou nenhuma semente. A casca da laranja Valencia é mais fina e mais difícil de ser descascada do que a da Bahía.
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Jan/Fev/2003
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