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Conhecimentos de Nutrição de Desportistas Praticantes de Musculação: 1990 x 2002

O objetivo deste estudo é comparar os conhecimentos de nutrição dos praticantes de musculação de uma academia de Fortaleza com dados obtidos há 10 anos. Participaram do estudo 70 indivíduos. O questionário aplicado continha dados de identificação e de conhecimentos de nutrição, sendo que os achados foram confrontados com os obtidos por Sousa (1990). Houve melhora nos conhecimentos relativos à função de nutrientes, fontes alimentares de energia e proteínas, posicionamento quanto ao uso de suplementação protéica e função orgânica de anabolizantes, evidenciado maior acesso à informação adequada no presente. Atualmente é reconhecida a importância do desporto e sua relação com uma saúde adequada.

A atividade física não é mais um modismo de quem quer ser apenas o mais belo. A literatura científica tem sido clara em demonstrar as vantagens do exercício, desde que adequado a cada indivíduo (Rochelle, 1998). Os atletas estão constantemente em busca de um melhor desempenho, independente do esporte praticado (Garcia Jr. et al., 2001). Também na população, em todas as faixas etárias, cada dia mais se percebe o grande interesse pelo exercício físico. Assim, tal interesse não é apenas de atletas, mas daqueles que buscam a atividade física para promoção e manutenção da saúde para o bem estar, visando benefícios estéticos ou simplesmente integração social (Rochelle, 1998; Sawada et al., 1999; Gleesom & Bishop, 2000; Garcia Jr., 2000).

A mídia se envolve neste interesse demonstrado pela população, freqüentemente exibindo reportagens e entrevistas enfocando esta temática. Infelizmente as informações neste campo muitas vezes não são confiáveis. É importante, portanto, que se investigue conhecimentos de nutrição de professores e treinadores que orientam atletas e praticantes de atividade física, bem como dos próprios atletas e desportistas. Para Blanco & Suarez (1998) há carência de informações sérias, científicas e acessíveis em nutrição desportista, o que acarreta comportamento inadequado. Ronsen et al. (1999) demonstraram, em pesquisa na Noruega, hábitos insatisfatórios de suplementação e de nutrição entre atletas internacionais de várias modalidades.

No Brasil a realidade não deve ser diferente no tocante a esta questão. Em Fortaleza, há cerca de 10 anos, foi desenvolvido um estudo com o intuito de investigar conhecimentos de nutrição e hábitos alimentares de praticantes de musculação. Constatou-se que a maioria não tinha conhecimentos adequados. Assim, o objetivo do presente estudo é comparar os conhecimentos detectados naquela época com conhecimentos atuais sobre o tema, também junto a praticantes de musculação.

Autores

Dra. Antonia Maria Holanda de Sousa Nutricionista, especialista em Nutrição e Exercício Físico
Profa. Dra. Helena Alves de Carvalho Sampaio Nutricionista, Doutora em Farmacologia, Professora Emérita, Curso de Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva da Universidade Estadual do Ceará

Os autores estão em ordem alfabética

Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Set/Out/2002

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