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1º de dezembro - Dia Mundial da Luta Contra AIDS e Prevenção Positiva

1)Quando é comemorado o dia Mundial da Luta Contra a AIDS?

Dia 1º de dezembro é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra a AIDS. O problema ainda é gravíssimo. Além da alta incidência, outro dado estarrecedor é o de que metade dos casos de novas infecções ocorre entre jovens, que, teoricamente, deveriam estar bem esclarecidos.


2) Por que a feminilização da síndrome no Brasil preocupa especialistas?

São cerca de 6.000 contaminações por dia no mundo. Entre as pessoas abaixo dos 24 anos de idade que convivem com a síndrome, dois terços são mulheres. Em números gerais, a estimativa é a de que existem 240 mil mulheres em idade reprodutiva portadoras do vírus HIV no Brasil. O índice de transmissão vertical (da mãe para o bebê) também continua na lista de preocupações. Uma boa análise da doença no país não deixa dúvidas de que as mulheres estão se tornando as principais vítimas. Já faz algum tempo, vivemos a feminilização da AIDS


3) Que medidas serão tomadas?

A situação é tão preocupante que, dias atrás, durante o VI Congresso Brasileiro de Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS, em Belo Horizonte, o Ministério da Saúde anunciou um Plano Nacional de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de AIDS, que trata de pesquisas da prevalência da doença em mulheres. Será oficialmente lançado em 2007, no Dia Internacional da Mulher, 8 de março.

Essas e outras medidas certamente podem atenuar o problema no país, reduzindo a transmissão do vírus. No caso específico da transmissão de gestantes para os bebês, é imprescindível também a implantação de uma política pública que garanta o acesso a exames sorológicos e o acompanhamento médico pré-natal.

4) Fale mais sobre a AIDS?

A AIDS é uma síndrome que se manifesta após o organismo humano ser infectado pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O portador, mesmo infectado, pode não desenvolver a doença por até 10 anos. Quando o sistema imunológico começa a ser atacado pelo vírus, os primeiros sintomas se manifestam: febre alta, diarréia constante e perda de peso, entre outros.

Ainda não existe cura, mas pesquisadores no mundo todo trabalham há mais de 20 anos para o desenvolvimento de uma vacina. A mutação constante do vírus é a grande dificuldade. Entretanto, hoje já há medicações combinadas em dose única diária ou até duas vezes por dia, que possibilitam aumento de sobrevida de qualidade e controle do vírus.

Autor

Dr. Sérgio Cimerman Chefe da 1º Unidade de Internação do Instituto de Infectologia Emilio Ribas e Presidente do Departamento de Infectologia da Associação Paulista de Medicina (APM).

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