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Alimentação x endometriose: saiba o que comer para amenizar os sintomas

Estudos demonstram que a dieta desempenha um papel importante no combate da inflamação e ajuda a equilibrar os níveis de estrogênio.

A endometriose atinge 10% da população feminina em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A doença provoca o crescimento do tecido ao redor do útero, causando dor crônica, inflamação e, em até 50% dos casos, podendo levar a mulher à infertilidade. Por ser um quadro relacionado a um desequilíbrio hormonal, a alimentação tem papel importante no seu controle. Alguns alimentos podem agravar os sintomas, enquanto outros podem amenizá-los.

Evidências científicas comprovam que os alimentos ingeridos e o estilo de vida podem influenciar em uma série de aspectos, inclusive no metabolismo das prostaglandinas, que atuam nos processos inflamatórios do corpo, no ciclo menstrual e na atividade do estrogênio. Assim, uma dieta deficitária e o sedentarismo podem impactar na endometriose.

Alimentos ricos em vitamina B e ômega 3 são ideais para reduzir os sintomas e as dores causadas pela doença, de acordo com um estudo publicado pela revista alemã GebFra Science. Já o álcool, a carne vermelha e as gorduras trans demonstraram um efeito amplificador, tanto no inchaço pélvico, quanto na dor crônica acarretados pela endometriose.

Em geral, recomenda-se às mulheres diagnosticadas manter uma alimentação balanceada e sem glúten, com ingestão de alimentos ricos em antioxidantes, propriedades anti-inflamatórias e com efeitos positivos no metabolismo de estrogênios e hormônios.

Sementes de girassol, nozes e linhaça, legumes como brócolis ou couve-flor, frutas como abacate, limão e mirtilos, e óleos de oliva e prímula são alguns deles. Esses alimentos estão presentes na dieta mediterrânea, que é um bom modelo a ser seguido.

Estar atenta ao que deve ser evitado também é fundamental. Além de consumir alimentos que podem contribuir para o bem-estar, é importante evitar certos tipos de comida. Além das carnes vermelhas, gorduras trans e do álcool, recomendamos evitar alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares refinados, laticínios e cafeína. O bom funcionamento do intestino também é importante.

Alimentos ricos em fibras podem ser um socorro. O corpo se livra do excesso de estrogênio pelas fezes. Sem uma evacuação saudável todos os dias, provavelmente está constipada e os níveis de estrogênio podem estar muito altos, o que pode ser bastante prejudicial para quem tem endometriose.

Fonte

Dr.Patrick Bellelis – Ginecologista. Colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

Dra. Julia Beux – Nutricionista na clínica Bellelis.

Dra.Priscila Pinheiro – Nutricionista na clínica Bellelis

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