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Como funciona o eixo intestino-cérebro e a importância da alimentação no equilíbrio do organismo

Estudos mostram que o cérebro afeta a saúde intestinal e o intestino pode afetar a saúde cerebral. O intestino contém 500 milhões de neurônios que estão conectados ao cérebro por meio de nervos no sistema nervoso e o nervo vago é um dos maiores nervos que conectam o intestino com o cérebro enviado informações em ambas as direções.

O desequilíbrio da homeostase da microbiota intestinal pode impactar negativamente na saúde provocando patologias distintas como os transtornos de ansiedade e depressão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2017), o Brasil está entre os países com maior índice de pessoas com transtorno de humor com enfoque na ansiedade com 9,3% da população e depressão com 5,8%.

É possível identificar que algo não vai bem nessa comunicação entre intestino-cérebro através de sintomas como anemias e outras deficiências nutricionais crônicas. É importante estar atento também a sinais de falta de energia e disposição, insônia, dificuldade de ganho de massa muscular, baixa imunidade, candidíase e infecção urinária de repetição, má digestão e alterações no fluxo intestinal.

Para corrigir esses desequilíbrios, a alimentação é uma importante aliada, sendo o principal modulador da microbiota intestinal, uma vez que fornece os substratos energéticos (alimentos) para as bactérias simbióticas (boas), promovendo o equilíbrio da microbiota. Porém, em algumas situações específicas, como por exemplo, no caso da SIBO (supercrescimento bacteriano no intestino delgado), doenças inflamatórias intestinais e síndrome do intestino irritável, pode ser necessário o uso de suplementos e medicações específicas, individualizadas.
 
Confira abaixo os alimentos que podem ajudar no eixo intestino-cérebro:
 
- Gorduras ômega-3: elas são encontradas em peixes de água fria e oleosos como salmão (selvagem), cavala e sardinha. Além de sementes tais como semente de linhaça e semente de chia.

- Alimentos fermentados: iogurte, kefir, chucrute e queijos “vivos” contêm micróbios saudáveis. Esse tipo de alimento demonstrou ser benéfico para saúde mental.

- Alimentos ricos em fibras e carboidratos complexos: grãos integrais, nozes, sementes, frutas e vegetais contêm fibras prebióticas que servem de “alimento” para as bactérias intestinais. Os prebióticos podem reduzir o hormônio do estresse em humanos, através da melhora do equilíbrio da microbiota intestinal.

- Alimentos ricos em polifenóis: cacau, chá verde, azeite e café contêm polifenóis que são substâncias que também servem de prebioticos, melhorando a composição da microbiota.

- Alimentos ricos em triptofano: Peru, ovos, grão de bico e queijo são alimentos ricos em triptofano, aminoácido que é convertido no neurotransmissor serotonina.

Fonte
Dra. Laís Murta - Nutricionista Clínica pela Universidade Nove de Julho. Pós-graduada em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pela UNICSUL. Mestranda em Saúde (Psiquiatria Nutricional) pelo Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa.

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