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COVID 19 - Hipertensos e diabéticos, como cuidar destes pacientes para diminuir os riscos

Hipertensão arterial e diabetes são as comorbidades mais associadas às complicações fatais do novo coronavírus. Não é apenas a idade avançada que eleva as chances de alguém desenvolver uma forma grave do vírus COVID-19, mas também indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como Diabetes e Hipertensão. Essas doenças enfraquecem o sistema imunológico, reduzindo a capacidade de defesa, permitindo que o vírus se dissemine pelo sangue até chegar ao pulmão, gerando uma infecção.

A Diabetes e a Hipertensão, debilitam os neutrófilos, o tipo de glóbulo branco mais numeroso em nosso corpo e que atua como nossa primeira linha de defesa diante de ameaças, contra bactérias e vírus. Os neutrófilos envolvem e eliminam o invasor por meio da fagocitose, produzindo enzimas digestivas que o destroem. Quando eles estão enfraquecidos, o organismo não consegue eliminar o vírus tão rapidamente como seria necessário. Quanto mais descontroladas e de longo prazo forem essas doenças, pior funcionam os neutrófilos, e o vírus se dissemina mais e atinge órgãos que não afetaria, como o pulmão, onde se espalha e provoca uma pneumonia.

Tendo em vista as considerações acima, uma alimentação adequada é fundamental para a integridade do sistema imunológico. O conceito de alimentação saudável se baseia em alimentos in natura, deve ser variada pois evita a monotonia alimentar, colorida para conter todas as vitaminas e minerais, harmoniosa para garantir a quantidade adequada a cada indivíduo.

Confira alguns pontos fundamentais na dieta

- Faça pelo menos 5 refeições diárias. (café da manhã, almoço e jantar e 2 lanches)
- Inclua diariamente 2 porções de grãos integrais (arroz, trigo, chia, linhaça e outros grãos). Eles colaboram para o controle das taxas glicêmicas e suas fibras promovem maior saciedade, o que é importante para a manutenção do peso
- Coma diariamente pelo menos 2 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches
- Consuma aveia sempre que possível junto com as preparações. Pode ser com as frutas no café da manhã ou nos lanches, com iogurtes, na sopa. Ela é rica em uma fibra solúvel chamada beta glucana, que aumenta a sensibilidade à insulina e evita os picos de açúcar no sangue
- 2 porções de carnes magras (almoço e jantar). A carne vermelha é muito importante na dieta, pela grande quantidade de proteínas, ferro e vitamina B12. Mas prefira os cortes magros, que possuem menos gordura saturada, como o lagarto, o patinho e a alcatra. Entre as carnes brancas, o peixe é o mais indicado, especialmente o salmão e a sardinha, fontes de ômega 3. Outra opção é o frango sem pele
- Frituras devem ser deixadas de lado e dar lugar para alimentos assados e grelhados
- Evite refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos recheados
- Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa
- Use ervas frescas como salsinha e cebolinha para temperar as preparações
- Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos
- Hidrate-se. O ideal é ingerir de 35 a 40 ml de água por quilograma de peso corporal por dia. Significa que uma pessoa que pesa 60 kg deve beber, em média, 2,5 litros de água diariamente. Quem pratica esportes deve beber ainda um pouco mais. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições
- Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias
- Evite bebidas alcoólicas e o fumo

Fonte
Dra. Adriana Stavro - Formada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Pós-graduada em Doenças Crônicas não Transmissíveis pelo Hospital Albert Einstein.

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