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Hipertensão: prevenção por meio da alimentação e da atividade física

A hipertensão arterial é uma grave enfermidade que acomete cerca de 30 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com levantamento realizado pelo Ministério da Saúde em 2018, sendo a mais frequente das doenças cardiovasculares. A hipertensão não tem cura e pode apresentar inúmeras causas, como hereditariedade, excesso de peso, sedentarismo, alcoolismo, estresse e tabagismo.

A alimentação é uma das principais preocupações para os hipertensos, que devem seguir uma dieta saudável e equilibrada, já que alguns alimentos podem contribuir com o agravamento do quadro clínico. As principais restrições alimentares para os hipertensos são os alimentos ricos em sódio, como embutidos, enlatados, biscoitos industrializados, sopas em pó, adoçantes e produtos diet e light, além dos ricos em gordura, como carnes vermelhas, queijos amarelos, margarinas, manteigas e salgadinhos fritos. Bebidas alcoólicas também devem ser evitadas. A hipertensão representa maior influência sobre o risco de morte por doenças cardiovasculares do que o tabagismo e quadros de obesidade, hiperglicemia e hipertrigliceridemia, por isso é imprescindível o cuidado com a saúde.

A quantidade de sal das refeições não deve ser o único ponto de atenção do indivíduo que sofre de hipertensão. Existe uma variação na resposta do organismo ao submetê-lo à restrição de sal. Alguns indivíduos são sensíveis ao sal, outros nem tanto. Estima-se que metade dos hipertensos são sal-sensíveis, porém um terço dos não hipertensos também se comporta da mesma maneira. Na dúvida, permanece a recomendação para reduzir a ingestão de sal, evitando o consumo de alimentos empacotados, industrializados, geralmente elevados em teor de sódio.

Além de uma alimentação equilibrada, que irá beneficiar o funcionamento adequado do organismo e melhorar o ritmo dos vasos sanguíneos e da musculatura do coração, os exercícios físicos são fundamentais no tratamento e prevenção da hipertensão. A prática regular de atividades físicas reduz a pressão arterial tanto de indivíduos que já possuem pressão alta, quanto daqueles que ainda não tem a doença, mas que apresentam alto risco de desenvolvê-la, como filhos de hipertensos, obesos e pré-hipertensos. Porém, ele destaca que há algumas ressalvas em relação às atividades físicas. As pessoas que possuem quadro de hipertensão arterial devem fazer uma avaliação médica antes de iniciar qualquer atividade física. É aconselhável não realizar exercícios caso o indivíduo apresente indisposição, dor de cabeça e cansaço intenso.

As atividades aeróbicas são ótimas opções de exercícios para auxiliar a reduzir a pressão arterial, desde que sejam realizadas com intensidade moderada.  O ideal é praticar três vezes na semana, por pelo menos 30 minutos por sessão, sob supervisão profissional. É importante não forçar os limites individuais, e o progresso nos treinos deve ser gradativo.

Fonte
Prof. Vítor Bersot - Coordenador do curso de Nutrição da Faculdade Pitágoras de Guarapari
Prof. Carlos Félix -  Coordenador do curso de Educação Física da Anhanguera de Niterói
Prof. Weber Gomes -  Coordenador do curso de Educação Física da Faculdade Pitágoras de Guarapari

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