1) A doença pode atingir as mulheres a partir de que idade?
A osteoporose, doença silenciosa causada pela perda óssea, é um mal comum entre as mulheres adultas, afetando uma em cada três. Na Europa, a cada meio minuto alguém fratura um osso por conta da doença. No Brasil, estimam-se que mais de dez milhões de pessoas sofram desse mal.
Para a maioria das pessoas, a perda óssea é gradual e não apresenta sinais até que a doença já esteja em estado avançado. Um dos principais problemas é a falta de esclarecimento sobre a osteoporose, que, ao contrário da concepção que prega ser uma doença da terceira idade, pode atingir mulheres jovens - a partir dos 35 anos.
2) Com que idade a mulher começa a perder massa óssea?
Perto dos quinze anos, as meninas já adquiriram cerca de 90% do seu pico de massa óssea, completando-o até os trinta anos. O normal é que a partir dos 35 anos a mulher comece a perder massa óssea. Certamente, a partir dos 45 anos a perda é mais acentuada. Se a mulher passar pela menopausa antes dos 45 anos, suas chances de desenvolver osteoporose aumentam. Algumas perdem de 10 a 15% de sua massa óssea nos primeiros oito anos após a menopausa
3) quais são os fatores de risco mais importantes?
Os fatores de risco mais relevantes para determinar o surgimento da doença são hereditariedade, raça, sexo e idade. Fumo, álcool, café, sedentarismo, estresse e baixa ingestão de cálcio na alimentação também são determinantes para a precocidade da doença. O próximo congresso mundial de osteoporose vai acontecer no Rio de Janeiro, em 2004.
4) Qual é o exame mais solicitado para diagnosticar a osteoporose?
O exame mais solicitado para diagnosticar a osteoporose é a densitometria óssea. O exame mede a densidade mineral óssea absoluta – em geral, da coluna lombar e do fêmur – comparando esses valores com dados populacionais de um grupo de adultos jovens – entre 20 e 45 anos – e com outro grupo da mesma idade, sexo e etnia.
São as diferenças constatadas que vão fornecer o status ósseo da paciente (normal, osteopenia ou osteoporose) e determinar quais os riscos de fratura e tratamentos necessários. Outro método diagnóstico é a ultra-sonometria óssea, que basicamente fornece os mesmos dados e tem os mesmos objetivos, porém, com metodologia diversa e algumas restrições técnicas
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