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Qualidade de Vida

Qualidade de Vida e Nutrição - Fitoquímicos dos Alimentos

A Era de Ouro da Nutrição refere-se ao excelente período da História da Nutrição que se estendeu na primeira metade deste século, quando as vitaminas dos alimentos foram isoladas e ligadas às deficiências e suas doenças. Antes disto, os cientistas estavam bem cientes de que as doenças agudas estavam associadas com a deficiência de certos alimentos, como estava evidente nos famosos experimentos do Navio Britânico ligados ao consumo de frutas cítricas e a prevenção do escorbuto. Tão cedo quanto no século XVI , os navegadores chineses cultivaram vegetais verdes a bordo dos navios para a prevenção do escorbuto.

A atual descoberta das vitaminas permite que os nutricionistas e médicos, utilizem esses componentes extensivamente na saúde pública para curar ou prevenir doenças em áreas empobrecidas através da simples e barata administração de preparações de vitaminas. Em 1950, todos os nutrientes essenciais conhecidos hoje tinham sido descobertos, mas cientistas de outras áreas, como bioquímicos e farmacologistas, descobriram outras substâncias que tinham uma atividade biológica muito potente.

Foi somente nos últimos 5 a 10 anos, que a comunidade da nutrição começou a apreciar estas pesquisas. Agora os efeitos fisiológicos destes não nutritivos, componentes dietéticos biologicamente ativos, frequentemente chamados de fitoquímicos, é uma das maiores áreas de pesquisa no campo da nutrição.

Os Fitoquímicos não são uma apropriada definição clássica de nutriente. Sua falta nas dietas não está ligada a doenças de deficiências agudas, e não fornecem calorias. De modo crescente, contudo, os fitoquímicos estão sendo vistos coletivamente como contribuidores para uma ótima saúde.

O reconhecimento da importância dos fitoquímicos tem aberto uma nova área de pesquisa da nutrição porque há literalmente milhões de fitoquímicos nos alimentos. De fato, esta nova área da nutrição pode ser vista como a Segunda Era de Ouro da Nutrição. Os fitoquímicos são, em um sentido, as vitaminas e minerais do século XXI.

Qualidade de vida e Prevenção de Doenças - Homocisteína e Doenças Coronarianas

Neste final de século muito se tem falado de qualidade de vida. Esta preocupação é decorrente dos dados alarmantes que podemos encontrar na literatura quando se pesquisa a causa de mortes de uma população.
Segundo relatório de 1998 da Organização Mundial da Saúde constatou um crescimento na ocorrência de doenças não notificáveis.

À medida em que os países em desenvolvimento crescem, aumenta a incidência de doenças crônicas decorrentes da adoção do estilo de vida ocidental, incluindo fumo, falta de exercício e dieta hipercalórica. Tanto no Brasil como nos EUA, as principais causas de mortes prematuras são decorrentes de doenças causadas pelo estilo de vida, enfatizando a necessidade de programas de promoção de saúde efetivos. Além dos fatores já conhecidos que desencadeam os problemas coronarianos, durante o 71 Annual Meeting of the American Association que aconteceu em 8 de novembro de 1998, ocorreu um simpósio sobre homocisteína, que está preocupando profissionais da saúde por estar associado a um novo fator de risco de doenças coronarianas .

Existem seis grandes estudos a caminho que estão analisando cuidadosamente a relação entre os níveis de hemocisteína com diversos problemas de saúde. Estes resultados não deverão estar disponíveis até o ano 2003 a 2004. Até que estes estudos não estejam terminados , não poderemos afirmar com segurança se a redução dos níveis de hemocisteína protegem contra problemas cardíacos. Atualmente, as observações sugerem que índices elevados de hemocisteína correlacionam-se com o desenvolvimento de doenças cardíacas. De fato, dos 11 estudos considerados como os melhores neste assunto, seis indicam que a redução dos índices de hemocisteína protege contra doenças do coração.

Qualidade de Vida e Exercícios - Programa para Atingir Saúde e Longevidade

Segundo estudos realizadas no Cooper Clinic, o exercício é de grande valor, pois reduz número de óbitos por acidente vascular cerebral, diabéticos e outros.  Segundo Dr. Cooper para manutenção da saúde temos como requisito: peso adequado, nutrição adequada, exercício adequado e suplementação adequada ao exercício. Além da eliminação do fumo, do álcool e controle do stress. Salientou a importância de uma dieta equilibrada e adequada, e de uma suplementação relacionada com a quantidade de exercício.

Para conseguir uma saúde e longevidade adequada através do exercício deve-se escolher uma das fases do programa: I, II, ou III, ou seja: 3,2 km em < 30 minutos/3 vezes por semana, ou 3,2 km em < 35 minutos/4 vezes por semana ou 3,2 km em < 40 minutos/5 vezes por semana.

Qualidade de Vida e Suplementação - Grupos Vulneráveis

Nosso organismo é uma verdadeira usina bioquímica, que através do metabolismo, regula o funcionamento das células e de suas funções vitais. As reações metabólicas transformam os nutrientes e outras substâncias, alimentando as células e regulando o funcionamento de todos os órgãos do nosso corpo. Como o organismo não pode produzir sozinho tudo o que precisa, ele depende da alimentação para estar equilibrado e receber tudo o que estiver faltando.

Existem grupos mais propensos a essas deficiências porque têm mais necessidade de vitaminas do que o normal. O motivo pode ser biológico ou social. Por motivos biológicos se incluem lactentes, crianças, adolescentes, mulheres gestantes ou lactantes e idosos; por razões sociais, hábitos de vida, os fumantes, consumidores habituais de álcool, pessoas submetidas ao estresse, esportistas, consumidores de lanche e mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais.

Os adolescentes, em especial na fase de crescimento, são alvo fácil das deficiências vitaminicas. Eles vivem período de grande demanda nutricional da vida de uma pessoa e as constantes mudanças biológicas de seu organismo aumentam a necessidade do consumo adequado de vitaminas e minerais. Da mesma forma na gravidez e na lactação ocorrem demandas extras no corpo e diversas pesquisas já atestaram a necessidade de maior consumo de vitaminas nestes períodos.

Por isso, muitos países estabelecem uma "recomendação oficial de dieta para grávidas e lactantes", cujo nível de consumo de vitaminas indicado é substancialmente maior do que as outras pessoas. Mulheres que evitam a gravidez através do uso de pílula anteconcepcionais estão propensas às deficiências vitamínicas. As pílulas podem reduzir os níveis de vitamina B6 e ácido fólico no organismo.

Quem faz regime também corre riscos, mesmo que mantenha no cardápio uma boa variedade de alimentos. ao reduzir a quantidade do que consome, diminui também os níveis de vitaminas e minerais ingeridos.
Já os idosos por causa de problemas dentários, tendem a consumir alimentos de fácil digestão, e em menor quantidade ingerindo assim menos vitamina.

Tendo a absorção intestinal alterada, eliminam parte das vitaminas.O fumo e abebida são outros dois grandes responsáveis pela alteração do equilíbrio das vitaminas no organismo. Pesquisas revelam que os fumantes precisam repor 40% a mais de Vitamina C do que não fumantes.

Qualidade de Vida e Ambiente Empresarial - Experiência da GR

A GR S.A vem desenvolvendo um programa de Qualidade de vida para seus funcionários desde 1997, com o objetivo de cada vez mais aprimorar informações, orientações, atividade física e consequentemente melhorar a produtividade. Além do fato de grandes empresas de São Paulo, estarem realizando tais programas, para a empresa passou a ser questão de honra investir no ser humano. Desde o ano de 1997 já foram realizadas várias palestras sobre vários temas ligados a qualidade de vida, além de exames laboratoriais que fazem parte do programa de saúde para os funcionários.

Qualidade de Vida e Indústria de Alimentos - Desenvolvimento de Produtos Saudáveis - Experiência da Yakult

Com a descoberta dos Lactobacillus casei Shirota o nosso sistema digestivo ganhou um excelente aliado na manutenção da boa saúde. Inicialmente, estudos realizados pelo microbiologista russo Dr. Eliete Metchnikoff, do Instituto Pasteur - França, pesquisou os benefícios dos lactobacilos relacionando-os com a longevidade dos habitantes dos Cáucasos e Balcãs e concluiu que o hábito de consumir diariamente o iogurte, leite fermentado com lactobacillus bulgaricus era um dos principais fatores que favoreciam a longevidade da população.

Cientistas de todo o mundo tiveram então sua atenção voltada para esta teoria que fez muito sucesso na época. Entretanto, 10 anos após a afirmação da teoria da longevidade foi verificado que tanto os L.Bulgáricos como alguns outros não conseguiam sobreviver ao entrar em contato com os sucos digestivos no organismo humano. Desde então novos estudos foram realizados até que o cientista japonês Dr. Minoru Shirota selecionou várias espécies de lactobacilos e cultivou-as por diversos anos em meios de cultura cada vez mais hostis.

Após incansáveis pesquisas nessa área, em 1930, Dr. Minoru Shirota conseguiu selecionar uma espécie resistente conhecida como Lactobacillus casei Shirota. Com esta descoberta em 1935 na cidade de Fukuoka no Japão, iniciou-se as atividades de produção e comercialização do leite fermentado Yakult.

O leite fermentado Yakult, à base de leite desnatado é fermentado com os Lactobacillus casei Shirota, sem adição de conservantes ou aditivos artificiais, contribui para manter a flora intestinal em harmonia, pois os lactobacillus case Shirota ao chegarem vivos no intestino, através da produção de ácido láctico, ajudam a inibir o desenvolvimento das bactérias nocivas, além de estimular a parede do intestino, favorecendo a eliminação das toxinas do organismo através das fezes, e promovendo ainda o fortalecimento imunológico do organismo através das paredes intestinais.

Autores

Alexandre Escorel Costa Whitehall
Dr. Cooper Cooper Clinic - Texas/USA
Dr. Nilton Jorge Gama Pinito GR
Dra. Anete L. Seki Yakult
Dra. Olga Meloni Roche Consumer Health
Dra. Valéria Paschoal VP Consultoria
Yasumi Ozawa Kimura Yakult

Os autores estão em ordem alfabética

Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Mar/Abr/1999

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