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Nutricionista alerta para os riscos da anemia ferropriva

Anemia em carência de ferro pode causar diminuição do desejo sexual e quando ocorre durante a gravidez pode acarretar grandes consequências para a mãe e o bebê.

Anemia ferropriva é a anemia em função da carência de ferro. Ela é definida pela Organização Mundial da Saúde como aumento ou diminuição do tamanho das hemáceas acompanhada ou não da concentração de hemoglobina. Estima-se que a doença atinja cerca de 30% da população mundial, principalmente crianças, adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil, gestantes e nutrizes.

Por ser comum em mulheres grávidas, o Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomendam o uso de suplementação diária de ferro. Além disso, é indicada a ingestão de alimentos ricos em ferro, principalmente, a partir do segundo trimestre da gravidez. Quando ocorre durante a gestação a anemia é uma das causas do aumento de mortalidade em mães. Ela também pode causar a predisposição a doenças infecciosas, partos prematuros e complicações neurológicas nos bebês.

Causas
As causas da anemia ferropriva são multifatorias, de modo geral elas estão relacionadas ao aumento da perda de ferro e baixa absorção. Pode ser ocasionado pela ingestão insuficiente de ferro heme; doenças gástricas, que podem levar algum sangramento como úlcera gástrica; doenças inflamatórias; entre outras.
Sintomas

A doença pode comprometer o desenvolvimento mental, cognitivo e físico, além de diminuir a resistência a infecções. Pessoas com anemia ferropriva tendem a ter excesso de sono e fadiga extrema. Os sintomas mais comuns que podemos destacar são:
•    Fadiga crônica e desânimo
•    Cansaço aos esforços
•    Pele e mucosas pálidas (descoradas)
•    Tonturas e sensação de desmaio
•    Dores de cabeça e dores nas pernas
•    Geofagia (vontade incontrolável de comer terra)
•    Queda de cabelo e unhas fracas e quebradiças
•    Falta de apetite
•    Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)
•    Dificuldade de concentração e lapsos de memória
•    Diminuição do desejo sexual

Alimentação indicada
Aumentar o consumo de alimentos fontes de ferro heme (ferro biodisponível para absorção) auxilia na prevenção e combate da doença. Porém, a suplementação de ferro via oral é necessária. “Meu conselho é manter uma alimentação que contenha alimentos fontes de ferro heme: carne vermelha, ovos, aves e alimentos fontes de ferro não heme: feijão, lentilha, espinafre, rúcula, agrião, couve manteiga, chicória.”

Fonte:
Profa. Dra. Patrícia Cruz - Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Patrícia faz parte do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO). Ela é especialista sobre nutrição e transtornos alimentares, adulto e infantil, atua como Personal Diet e é palestrante em cursos de pós-graduação.

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