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Doença celíaca em adultos: como diagnosticar?

Cerca de 1% da população mundial é portador da doença celíaca, também chamada de intolerância ao glúten, proteína presente no trigo, na cevada, na aveia e no centeio. Entre os mais atingidos estão as mulheres e o diagnóstico da doença em adultos vem crescendo nos últimos anos. Segundo um estudo realizado pela Associação dos Celíacos do Brasil, com cerca de 500 associados, em 28,7% dos participantes os exames confirmaram a doença, sendo a maioria do sexo feminino - proporção de 2 mulheres para 1 homem. A idade média do diagnóstico foi a faixa dos 16 anos para o sexo masculino e 26,7 para o sexo feminino. Estes resultados apontam para uma tendência de diagnóstico da doença celíaca em idades mais avançadas, especialmente entre as mulheres, e sugerem a necessidade de maiores esclarecimentos do público e da classe médica quanto ao seu correto diagnóstico e tratamento.

Ao ingerir um alimento com glúten, o celíaco desenvolve uma reação imunológica no intestino delgado que causa a destruição das vilosidades da mucosa, dobras responsáveis pela absorção de nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. Os sintomas da doença celíaca são diarreia crônica acompanhada de distensão abdominal, perda de peso, alteração do humor e anemia. A doença nem sempre é facilmente diagnosticada, já que os sintomas podem aparecer de forma branda ou agressiva e, por se tratarem de reações comuns a outras doenças. Em crianças, muitas vezes o único sintoma perceptível é a falta do crescimento.

Segundo a especialista, a retirada dessa proteína da dieta pode melhorar o quadro e/ou contribuir para o desaparecimento dos sintomas. O consumo de alimentos que contenham glúten por paciente que ainda não foi diagnosticado com a doença celíaca pode desencadear um processo inflamatório. Por isso, os sintomas não podem ser desprezados. Nesse caso, é necessário que o paciente não se exponha à proteína. Como o diagnóstico nos casos com poucos sintomas é considerado difícil, a investigação da doença deve ser criteriosa. É preciso se submeter a exames precisos para que haja comprovação suficiente. Entre os métodos de diagnóstico, estão a sorologia para antitransglutaminase IgA, anticorpo antiendomísio IgA e anticorpo antigliadina, além de biópsia do intestino”.

Dra. Myrna Campagnoli - endocrinologista do Alta Excelência Diagnóstica.

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