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Terapia Nutricional do Paciente Diabético

Um dos temas mais importantes a ser incluído em qualquer encontro científico hoje é, sem dúvida, a terapia nutricional do paciente diabético, dada a importância desta patologia em nosso meio. O diabetes mellitus configura problema de saúde pública no Brasil, atingindo 5 milhões de pessoas em todo o país, com prevalência similar entre os sexos, a qual aumenta com o avançar da idade, acometendo 7,6% dos indivíduos com 30-69 anos e chegando a 20% naqueles com mais de 70 anos (Sociedade Brasileira de Diabetes/Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 1999).

A literatura aponta a doença como a 6ª causa mais comum de internação hospitalar e 4ª causa de morte no mundo, lembrando que aproximadamente 50% dos pacientes não sabem que possuem a doença e 25% não se tratam (Sociedade Brasileira de Diabetes/Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 1999; Sociedade Brasileira de Diabetes, 1999). Sua presença aumenta o risco de doenças cardiovasculares, além de ser a principal responsável por amputação de membros inferiores e cegueira adquirida (Sociedade Brasileira de Diabetes/Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 1999).

O bom controle metabólico, representado pelo controle glicêmico e da lipidemia, previne ou retarda as complicações associadas à doença (Lewis, 1999; Franz, 2000). Deve sempre ser destacado que o paciente diabético deve ter a medicação, seja insulina ou hipoglicemiante oral, ajustada em função da dieta necessária e não o contrário, como se fazia no passado (Franz, 2000). Para isso pode ser necessário, em alguns casos, utilizar a administração de insulina mesmo em diabéticos do tipo 2 (Sociedade Brasileira de Diabetes/Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 1999).

Logicamente não se pretende aqui enfocar toda a terapêutica nutricional deste tipo de paciente, pois a mesma é bastante complexa, com múltiplos aspectos interrelacionados. Assim, selecionou-se alguns tópicos mais polêmicos e associados à interface com a terapia nutricional enteral. Nessa perspectiva, as principais controvérsias têm sido centradas na definição da proporção ideal de glicídios e lipídios nas dietas e sobre a pertinência ou não de se considerar o índice glicêmico dos alimentos nos planejamentos dietéticos.

Autor

Profa. Dra. Helena Alves de Carvalho Sampaio Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Professora do Doutorado em Saúde Coletiva da Universidade Estadual do Ceará/Universidade Federal do Ceará(UECE/UFC).

Os autores estão em ordem alfabética

Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Jul/Ago/2000

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