A beterraba vermelha é a mais conhecida de todas as espécies de beterrabas (conhecida por beet nos EUA e beetroot na Inglaterra), e ela é parte da família das Chenopodiacias (goosefoot). Outros membros desta família incluem a couve, o mangelwurzel (espécie de raiz amarela e longa), e a beterraba doce. A beterraba é descendente de uma planta marinha originária do Mediterrâneo e das regiões do Atlântico Norte na Europa e África do Norte, e foi primeiramente descoberta pelos romanos.
É interessante notar que a beterraba, da forma que a conhecemos hoje, só veio a ter esse formato arredondado e de cor avermelhada a partir do século 17. A cor da beterraba vem da combinação de dois tipos de pigmentos: betacianina (roxo) e betaxanatina (amarelo). Porém atualmente existem beterrabas de cores variadas, como a beterraba amarelo-ouro e a listrada de diversas cores (assim como um pirulito).
As beterrabas são ricas em vitaminas e minerais. A raiz contém folato (bom principalmente para mulheres grávidas), potássio, manganês, fibras, anti-oxidantes e vitamina C. As partículas químicas que causam o pigmento vermelho também contém agentes anti-cancerígenos, e de fato a beterraba tem sido usada no tratamento de câncer já há algum tempo. Apesar das beterrabas conterem mais açúcar do que a cenoura e o milho, elas mantêm um sabor extremamente “terrestre”, que vem de um componente químico chamado geosmina.
As folhas de beterraba são muito nutritivas e não devem ser postas de lado quando se prepara a raiz. Elas contêm cálcio, beta-caroteno, ferro e vitamina A. Simplesmente pique as folhas e cozinhe-as da mesma maneira que o espinafre.
Para se cozinhar a beterraba é importante que se esfregue a casca para limpá-la, sem no entanto removê-la. Se a beterraba for descascada previamente, sua cor se perde na água de cocção e isso não só a deixa• com um aspecto “anêmico”, como também pode• manchar a panela e os utensílios. As beterrabas ficam deliciosas se embrulhadas em papel alumínio e assadas com um pouco de manteiga e vinagre balsâmico, ou raladas cruas para uma salada com grãos de mostarda.
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Set/Out/2005
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