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Hipertensão: emagrecer um pouquinho já ajuda

1) As pequenas perdas de peso podem contribuir para diminuir os riscos de hipertensão?

Publicado na edição de junho dos Archives of Internal Medicine, estudo americano desenvolvido na Boston University School of Medicine revela que mesmo as pequenas perdas de peso contribuem para diminuir os riscos de hipertensão, já que a obesidade é apontada como o principal fator de risco para o aumento da pressão arterial e, conseqüentemente, para as doenças do coração.

2) Como foi realizado o estudo?

Pesquisadores avaliaram dois grupos. Um, com 623 adultos entre 30 e 49 anos. Outro, com 605 entre 50 e 65 anos. Depois de ajustar fatores como idade, sexo e consumo de álcool, chegaram à conclusão de que a perda de 6,8 quilos representa entre 21% e 29% de redução do risco de hipertensão. Não é necessário perder 20 quilos para sentir benefícios à saúde. Ainda assim, quanto mais acima do peso o paciente estiver, tanto mais massa extra ele terá de se livrar. Mesmo aqueles que perderam 1,8 quilo reduziram as chances de desenvolver hipertensão

3) Quando a pessoa começa a emagrecer ela muda seu estilo de vida?

Segundo o especialista, o próprio entusiasmo da pessoa que inicia um processo de emagrecimento faz com que ela mude seu estilo de vida e passe a incorporar atividades em seu dia-a-dia que também colaboram para diminuir a incidência de hipertensão e diabetes. O paciente que emagrece se sente mais disposto a praticar esportes, caminhadas e outras atividades que colaboram para manter o peso.

4) É comum as pessoas ignorarem que sofrem de pressão alta?

Em 2001, 50 mil americanos morreram por conta da hipertensão. Segundo a American Heart Association, o aumento da pressão sangüínea eleva as chances de ataque cardíaco, infarto, derrame, doenças renais e vários outros distúrbios da saúde.Ninguém pode modificar sua herança genética, nem impedir o processo de envelhecimento. Mas um fator que é passível de mudança são os hábitos. Se o paciente insistir em continuar comendo batatas fritas, ingerir bebidas alcoólicas e levar uma vida sedentária, maiores serão as chances de complicações.  Já uma dieta equilibrada contendo fibras, frutas, vegetais, porções reduzidas de carne branca e castanhas, por exemplo, pode se reverter em grandes ganhos para a saúde.

Autor

Dr. Otávio Gebara cardiologista e diretor médico do Hospital Santa Paula. Professor Livre Docente em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP e autor do livro “Coração de Mulher” em parceria com o médico Raul Dias dos Santos.

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