Esqueceu sua senha?
 
 
 
 
Busca Avançada
 
 
 
Receba as notícias da
Nutrição em Pauta
em seu e-mail
 
 
 1989 artigos encontrados em Notícias
 
 
Hemodialíticos estão no grupo de risco, mas não devem interromper tratamento durante a pandemia da Covid-19
 
Pacientes de Doença Renal Crônica devem seguir orientações da OMS e redobrar cuidados ao sair de casa para tratamento de hemodiálise.

As recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades de saúde brasileiras para conter a transmissão do coronavírus são claras. Testes de detecção da Covid-19 são fundamentais nesse esforço, assim como o isolamento e distanciamento social, a higienização cuidadosa das mãos e dos ambientes nos quais vivemos ou transitamos diariamente. Somente assim será possível conter, no País, desdobramentos dramáticos da pandemia que já matou milhares de pessoas em todo o mundo. Para um grupo de cidadãos, entretanto, não é possível manter o isolamento ao pé da letra. É o caso dos doentes renais crônicos. Para os que se submetem à hemodiálise, sair de casa é inevitável e vital.

O tratamento é a única forma de evitar complicações no quadro da Doença Renal Crônica e não deve ser interrompido. Elaboramos um plano de contingência que define medidas de prevenção e controle durante a assistência e manejo de pacientes em hemodiálise, já que o tratamento deles não pode ser pausado. O plano abrange normas para o ambiente clínico, para a equipe que atende os pacientes, para os próprios pacientes e acompanhantes e para a equipe de triagem da clínica.

Segundo o último senso realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, no Brasil, 126 mil brasileiros são doentes renais crônicos. No Centro-Oeste, são mais de 2,1 mil. Àqueles que necessitam da hemodiálise é preciso redobrar a atenção e seguir à risca todas as recomendações divulgadas por autoridades e profissionais empenhados a minimizar os danos da Covid-19 no Brasil e no mundo.

A ida às unidades de saúde que disponibilizam a hemodiálise, que dura cerca de 4 horas e deve ser feita, em média, três vezes por semana, é o que os mantêm vivos. Por isso, é preciso que pacientes e acompanhantes estejam ainda mais atentos às recomendações, mas também alertas sobre a importância da continuidade do tratamento, que não pode ser interrompido. No caso de sintomas da Covid-19, o paciente que faz hemodiálise deve procurar seu nefrologista imediatamente.

Especialistas da Clínica de Doenças Renais de Brasília (CDRB) também estão preocupados com um possível aumento de pacientes hemodialíticos nos próximos meses devido a provável temporária interrupção nos programas de transplante renal.

Fonte
Dra. Maria Letícia Cascelli - Médica nefrologista e diretora da Clínica de Doenças Renais de Brasília (CDRB)
 
 
 
 
 

 
Nossos Patrocinadores
   
 
© Copyright Nutrição em Pauta. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso.