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Sedentarismo de jovens pode aumentar letalidade futura de doenças cardiovasculares
 
Estudo da OMS, publicado em The Lancet Child & Adolescent Health em 21 de novembro, que abrangeu informações de 1,6 milhão de estudantes, de 11 a 17 anos, colhidas, entre 2001 e 2016, em 146 países, revela que 85% das meninas e 78% dos meninos brasileiros são sedentários.

A prática regular de exercícios, de pelo menos uma hora diária para os jovens, conforme recomenda a OMS, é fundamental para prevenir doenças cardiovasculares, diabetes e outras enfermidades crônicas não transmissíveis, responsáveis por 71% de todas as mortes no Planeta, incluindo os óbitos de 15 milhões de pessoas por ano com idade entre 30 e 70 anos.

Estes dados constam de conteúdo veiculado pela OMS em junho de 2018, no qual a instituição já alertava que 80% dos jovens estavam sedentários, enfatizando outro alerta da publicação: O sedentarismo é mais do que um desafio para a saúde. Seus custos financeiros também são enormes. Globalmente, a inatividade física custa 54 bilhões de dólares em assistência médica direta. Do montante, 57% ficam a cargo do setor público. Outros 14 bilhões em perdas econômicas são atribuídos a quedas de produtividade.

Enfatizando a prioridade de preservar a saúde e a qualidade da vida, na presente e nas futuras gerações, as famílias precisam estimular os jovens a praticarem exercícios, inclusive com bons exemplos, considerando que, também entre os adultos, o sedentarismo tem efeito bastante nocivo. Além da melhoria da qualidade da vida durante a juventude, a atividade física contribuirá para que não se agrave no futuro a quantidade de mortes pelas doenças cardiovasculares, que já são as mais letais no Brasil e no mundo.

Sedentarismo e obesidade

Recente dado do Ministério da Saúde mostra que 12,9% das crianças brasileiras entre cinco e nove anos são obesas. Este problema é uma das consequências nocivas do sedentarismo, somado a maus hábitos de alimentação, constituindo um conjunto grave de fatores de risco para doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

Por isso, é crucial, desde os primeiros anos de vida, ensinar bons hábitos, cuidar muito bem da alimentação, sono e atividades físicas dos filhos, já que costumes desenvolvidos na infância tendem a permanecer durante toda a vida. Estudo realizado pela entidade com crianças e adolescentes na cidade de Campinas: 32% deles tinham sobrepeso a partir dos sete anos. O mais grave, segundo as projeções, é que, sem mudanças de hábitos, incluindo o combate ao sedentarismo, em menos de uma década a obesidade poderá atingir 11,3 milhões de crianças no Brasil.

Fonte
Dr. José Francisco Kerr Saraiva - Presidente da SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo)
 
 
 
 
 

 
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