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Câncer nos olhos pode levar à cegueira e até à morte
 
Exame de rotina é fundamental para detectar. Em 27 de novembro celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Câncer. Criada em 1988, a data tem como objetivo ampliar o conhecimento da população sobre as formas de prevenção e tratamento da doença. No entanto, uma das variações da doença ainda é pouco discutida e quase desconhecida da maioria da população: o câncer na região dos olhos. O melanoma ocular é o câncer mais comum a acometer os olhos e afeta com mais frequência homens da raça branca, acima de 50 anos. Pessoas com os olhos claros também são mais suscetíveis a desenvolver a doença. É um tumor maligno que ocorre nos melanócitos, células pigmentadas do nosso corpo. Dentro dos olhos, o local mais comum é o trato uveal, mas pode se manifestar também nas pálpebras e na conjuntiva. Não há uma causa específica para a doença, mas existem condições que aumentam o risco, como exposição à luz solar por longos períodos. Os sinais dependem do local acometido. No início, podem não apresentar sintomas, mas em casos mais avançados, há chances de dor local, manchas pretas, flash de luz ou perda de visão. O tratamento depende da localização e tamanho da lesão. Quanto mais precocemente se descobre o problema, melhor. Por isso, alertamos sempre para a importância do exame de rotina e o mapeamento de retina, conhecido como exame de fundo de olho. Já o tratamento pode ser feito por meio da braquiterapia, que consiste na aplicação de radiação com iodo ou ruthenio. Em casos mais agressivos, pode ser necessária a retirada do globo ocular. A exposição solar exagerada também está relacionada ao câncer nas pálpebras, cuja forma mais comum é o carcinoma basocelular. Normalmente são de crescimento rápido e podem apresentar ulcerações e deformidades locais, como perda de cílios. Ocorre com mais frequência em pessoas idosas. O diagnóstico definitivo é confirmado com biópsia e o tratamento depende do tipo, tamanho e localização do tumor. Na infância, o tipo de câncer que pode atingir a saúde ocular é o retinoblastoma. Considerado raro e silencioso, é um tumor maligno que se desenvolve na retina e acomete, em 90% dos casos, crianças de até cinco anos de idade, podendo levar à cegueira total ou à morte. De acordo com a Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), no Brasil são registradas cerca de 400 novas ocorrências de retinoblastoma por ano, sendo 40% de origem hereditária. A doença, que é decorrente de uma mutação no gene RB1 do cromossomo 1, manifesta-se nos primeiros anos de vida e pode afetar um ou os dois olhos da criança, por isso a importância de se fazer o Teste do Olhinho ainda na maternidade. O exame é uma triagem valiosa que auxilia na vistoria clínica dessa e de outras doenças e deve ser feito logo após o nascimento do bebê. Caso apareça suspeitas de retinoblastoma, o recém-nascido deve ser encaminhado imediatamente para o médico especializado. O histórico familiar, o exame de fundo do olho e o ultrassom também são elementos importantes para confirmar o diagnóstico. Outra forma de descobrir se a criança tem ou não algum problema relacionado com a doença é observar fotografias. Se em vez de um reflexo vermelho nos olhos, provocado pelo flash, houver uma mancha branca, conhecida como leucocoria, a recomendação é levar a criança ao oftalmologista para uma análise mais detalhada. Para esse tipo de câncer, as formas de tratamento são a quimioterapia intra-arterial, a radioterapia e o tratamento oftalmológico a laser, todos com bons resultados. O índice de cura é alto, mas o tumor, que é considerado bastante agressivo, tem rápida evolução. Nos casos mais graves, quando o tumor já está em um estado avançado, infelizmente, é preciso retirar o globo ocular e verificar se há disseminação sistêmica para o sistema nervoso central, por exemplo. Nesse caso, pode ser fatal. Por isso, a importância de descobrir o problema o quanto antes. Fonte Dra. Patrícia Moitinho - Médica do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB)
 
 
 
 
 

 
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