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Conheça a importância do cálcio e saiba como garantir a quantidade diária recomendada pelos médicos
 
1) Quais são as recomendações de cálcio pelo Ministério da Saúde?
Estima-se que o auge do acúmulo do cálcio no organismo se dá aos 35 anos. Apesar disso, devemos continuar ingerindo o mineral com ainda mais afinco, já que a partir dessa idade passamos a perder 1% de massa óssea por ano. De acordo com o Ministério da Saúde, a ingestão diária recomendada é de 1.000 mg para um adulto, o que corresponde a cerca de três copos de leite.

Durante os períodos de crescimento (da infância até a adolescência), a formação óssea excede a reabsorção, enquanto na idade adulta os processos são relativamente iguais. Em idosos, particularmente nas mulheres na pós-menopausa, a reabsorção óssea excede a formação, resultando em perda óssea e aumentando o risco de osteoporose.

2) Qual o papel da vitamina D na absorção do cálcio?
A vitamina D também participa ativamente do processo de absorção do cálcio pelo corpo. Simplificadamente, ela promove a absorção do mineral pelo intestino. Assim, com a deficiência de vitamina D ocorre uma menor absorção, levando a menor deposição nos ossos.

3) Quais são as fontes alimentares de cálcio?
O leite e seus derivados são a maior fonte de cálcio para o corpo, mas o mineral também pode ser obtido de outras maneiras. As principais se dão por meio de alimentos vegetais verde-escuro, como a couve; frutas secas, como a uva-passa; leguminosas, como soja e feijões; além de castanhas, nozes e sementes de girassol. É importante destacar que, assim como a deficiência do mineral no organismo é prejudicial, seu excesso também faz mal á saúde, podendo acarretar problemas nos rins, como o cálculo renal, e nas articulações, o que afeta os movimentos básicos do corpo.

Para aqueles que não consomem leite, seja por intolerância ou por dieta restrita, é possível substituí-lo por opções vegetais. Os leites vegetais (bebidas feitas a partir de grãos e sementes) podem ser encontrados em várias versões. Entre elas, a principal e mais conhecida é a de soja. Porém, há opções como o de quinoa, arroz, amendoim, girassol, alpiste, gergelim, inhame, amêndoas e macadâmia.
 
4) Que cuidados devem ser tomados durante a gravidez e menopausa com relação a ingestão de cálcio?
Mulheres grávidas absorvem melhor o cálcio dos alimentos, pois ao longo da gestação, o bebê vai precisando cada vez mais do nutriente, principalmente a partir da segunda metade da gestação, quando ele passa a crescer mais rápido. Pensando nisso, a gestante deve garantir a ingestão recomendada de 1.200 mg/dia. Em alguns casos, é necessário também o uso de suplementos vitamínicos, que devem ser tomados durante a gestação e a amamentação a partir de recomendação médica.

Depois do nascimento, o cálcio continua a ser fundamental para o bebê e a melhor maneira de suplementá-lo é através do aleitamento. Sua importância é grande, pois além de fornecer as defesas necessárias nos primeiros meses de vida, é responsável pelo fortalecimento e renovação de nossos ossos, garantindo sustentação e reservas fundamentais para nosso desenvolvimento. Esse é um dos motivos que tornam crucial o aleitamento materno, que garante a formação de um reservatório de cálcio para a vida adulta, prevenindo a reabsorção óssea na terceira idade.

Mulheres no período da menopausa e na pós-menopausa devem fazer o exame de densitometria óssea. A avaliação deve ser feita anualmente e é considerada a densidade óssea total e a taxa de perda óssea anual. Homens entre 50 e 69 anos, com fatores de risco clínicos para fratura, e adultos que já apresentam baixa massa óssea ou perda óssea também devem buscar o exame.
 

 
Autor
 
Dra. Suemi Marui
Endocrinologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica.

 
Os autores estão em ordem alfabética.
 
 

 
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