Combatendo a sarcopenia: a importância da massa muscular na saúde e longevidade | ||
A sarcopenia, caracterizada pela redução da força e massa muscular, é um desafio crescente, especialmente entre idosos. É importante manter uma boa massa muscular para promover a saúde e prevenir complicações associadas. A massa muscular desempenha papéis cruciais no organismo, não se limitando à função motora, mas também influenciando a saúde óssea e hormonal. Atividades físicas regulares, combinadas com uma dieta equilibrada, são fundamentais para preservar a massa muscular e minimizar os riscos associados à sarcopenia. A perda de massa muscular não está ligada apenas ao envelhecimento; há preocupações crescentes sobre o estilo de vida sedentário em crianças e adolescentes, contribuindo para a sarcopenia precoce. A detecção precoce é essencial, e métodos de avaliação como DEXA (um tipo de densitometria com avaliação da massa corporal) e outros métodos de composição corporal ajudam a identificar alterações na massa muscular. A abordagem multidisciplinar é muito importante no tratamento da sarcopenia. A nutrição desempenha um papel crucial, com uma dieta balanceada contendo proteínas, carboidratos e outros nutrientes essenciais. Suplementos como whey protein e albumina podem ser considerados quando a ingestão adequada não é alcançada. A creatinina não tem função de reposição e sim de diminuir o intervalo de recuperação entre séries na atividade física anaeróbica e aumentar desempenho físico. A atividade física, tanto aeróbica quanto anaeróbica, é um componente-chave na prevenção da sarcopenia. A variedade de exercícios, incluindo opções para aqueles que não gostam de musculação, é essencial. Reduzir o tempo sedentário é crucial para manter a saúde muscular e prevenir complicações relacionadas à inatividade. Para maximizar os resultados em pacientes idosos, uma abordagem multidisciplinar, envolvendo orientação nutricional e treinamento adequado com profissionais qualificados, é crucial. O objetivo é envelhecer com saúde e qualidade de vida, e a atividade física desempenha um papel central nesse processo. Fonte Dr. André Camara de Oliveira, endocrinologista da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo – SBEM-SP |
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