INFLUÊNCIA DOS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR, DE ACORDO COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL.
 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Salvador BA
Nutrição e Saúde Pública

Autores:
D’ANTONIO, Fábio Marinho¹; LEBRÃO, Renata Lacerda²; LEMOS, Odair Lacerda²; ALMEILDA, Obertal da Silva².
¹ Nutricionista.
² Docente da FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências.

Apresentador: Renata Lacerda Lebrão

Objetivo: Analisar a influência dos fatores de risco cardiovascular, de acordo com o índice de massa corporal e circunferência abdominal, em pacientes atendidos numa unidade de saúde de Vitória da Conquista BA. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, sendo realizado em uma unidade de saúde de Vitória da Conquista – Bahia no período em julho de 2009. A amostra é formada por 101 indivíduos, sendo 80 do gênero feminino e 21 do gênero masculino com idade compreendida entre 30 a 80 anos. Para avaliação da massa corporal utilizou-se balança do tipo plataforma da marca Filizolla, com precisão de 0,1 kg para peso e 0,1 cm para altura, com variação de 0,1 kg e capacidade de até 150 kg. No momento da avaliação os participantes foram orientados a utilizar roupas leves e a ficarem com os pés descalços em posição ortostática sobe cuidadosamente na balança e posicionasse no centro da mesma. A partir desses valores calculou-se o índice de massa corporal (IMC) por meio da equação (kg/m²). As medidas da Circunferência abdominal (CA) foram obtidas através da mensuração com fita métrica, com extensão de 2 m, flexível e inelástica, no nível da cicatriz umbilical, no final do movimento expiratório. O coeficiente de correlação linear de Pearson foi utilizado para avaliar o nível de correlação entre as variáveis testadas. Foi aplicado antes do procedimento de iniciação das medidas, um termo de consentimento Livre e Esclarecido, aceitando a participação voluntária, acatando as recomendações do Ministério da Saúde Lei nº 196/96 para pesquisa com Seres Humanos (BRASIL, 1996). Resultados: De acordo com as análises dos dados referentes à influência dos fatores de risco cardiovascular, de acordo com o IMC e CA, verificam-se uma forte correlação destes fatores com o aumento dos riscos cardiovasculares (r = 0,8) gênero feminino e (r = 0,85) gênero masculino. Conclusão: Finalmente, no sentido de melhor convalidar os achados atuais em termos de representatividade, é imprescindível algumas considerações sobre a amostra estudada. O predomínio de indivíduos do gênero feminino nesta amostra, mostrou-se em maior evidência, o que mostra mais sensíveis ao chamamento para o estudo, interessando-se em serem avaliados de modo mais eqüitativo. Sendo assim, este último aspecto é positivo para a implementação de estratégias de tratamento e prevenção.

 
 

 

PREVALÊNCIA DO HISTÓRICO DE DOENÇAS NA FAMÍLIA EM PACIENTES ATENDIDOS NUMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE INHOBIM – BA.
 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Salvador BA
Nutrição e Saúde Pública

Autores: D’ANTONIO, Fábio Marinho¹; LEBRÃO, Renata Lacerda²; LEMOS, Odair Lacerda².
¹ Nutricionista
² Docente da FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências.

Apresentador:
Renata Lacerda Lebrão

Objetivo: Verificar a Prevalência do histórico de doenças na família em pacientes atendidos numa unidade de saúde da família de Inhobim – BA. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo, transversal. A população alvo foram indivíduos adultos com idades compreendidas entre 20 a 50 anos, de ambos os sexos, cadastrados na sede da unidade da saúde da família de Inhobim - BA, localizada no município de Vitória da Conquista – BA, no período de setembro a outubro de 2009. A amostra é formada por 310 indivíduos, sendo 82 (26,5%) do sexo masculino com média de idade (25 ± 2,8) e 228 (73,5%) do sexo feminino (32 ± 9,9). Para a caracterização da população sobre os antecedentes familiares, aplicou-se um prontuário de atendimento individual (estruturado). Foi aplicado antes do procedimento de iniciação das medidas, um termo de consentimento Livre e Esclarecido, aceitando a participação voluntária, acatando as recomendações do Ministério da Saúde Lei nº 196/96 para pesquisa com Seres Humanos (BRASIL, 1996). Resultados: De acordo com as análises dos dados, as patologias citadas foram diabetes, hipertensão e doença arterial coronariana. Observou-se que, no sexo feminino, segundo a hipertensão arterial sistêmica, 75% possuíam história positiva; para doença arterial coronariana, 18,9% e diabetes, 30,7%. Já no sexo masculino, 58,5% apresentavam Historia positiva para a hipertensão arterial sistêmica, 23,2% doença arterial coronariana e 84,1% para a Diabetes melittus. Conclusão: No presente estudo, é possível concluir, que houve uma elevada ocorrência de história da mesma doença na família, sendo o gênero feminino, com maior prevalência. O maior subsídio deste estudo está no indício da importância de se adicionar a história de doença familiar em modelos de associação entre variáveis ambientais conectadas ao desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas.

 
 

 

SUPLEMENTAÇÃO DE WHEY PROTEIN NO EXERCÍCIO DE FORÇA: UMA DISCUSSÃO SOBRE AS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO E A EFICÁCIA.
 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Salvador BA
Nutrição Esportiva

Autores:
MACHADO, Tássio Sant’anna de. MENDES, Ana Cristina Rodrigues. SANTOS, Bianca N. Gonçalves dos. SANTOS, Eloá Sena dos. SOUSA, Mariana Vasconcelos de. SOUSA, Thiago Carvalho de. - Universidade do Estado da Bahia – UNEB.  Salvador – Bahia – Brasil.

Apresentador: Thiago Carvalho de Sousa.

Resumo: A utilização do suplemento alimentar, como os isolados protéicos, é crescente entre os desportistas. A proteína do soro do leite, também conhecida como whey protein, destaca-se como suplemento protéico por conter todos os aminoácidos essenciais necessários à síntese protéica. São atribuídas a esse composto as funções de estimular a síntese de glutationa e IGF-1, reforço imunológico, ação hipocolesterolêmica e antitumoral. Estudo de Tipton et al. (2004) revelou que a utilização de 20 g de whey protein imediatamente antes ou 1h após o exercício promoveu resposta anabólica superior em relação a outros suplementos. Por outro lado, Hulmi et al. (2009) verificaram que houve incremento da hipertrofia ao suplementar 15g de whey protein antes e após o exercício. A contradição existente na literatura em relação ao momento propício à utilização desse suplemento para hipertrofia muscular, associado ao freqüente e indiscriminado consumo pelos desportistas, revela a necessidade de realização de estudos que possam preencher as lacunas existentes acerca da suplementação protéica. Assim, este artigo tem como objetivo esclarecer sobre as condições de utilização do suplemento whey protein em relação ao momento de ingestão, visando a sua melhor eficácia no treinamento de hipertrofia. Realizou-se uma revisão bibliográfica a partir de artigos científicos publicados em periódicos ancorados e/ou indexados nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Portal da Capes, no período de 1990 a 2009, destacando-se as seguintes palavras-chave: proteína do soro de leite, exercício de força, hipertrofia muscular, eficácia, “janela metabólica”. Vários estudos realizados nesta área sugerem que esta suplementação pode favorecer a hipertrofia muscular, proporcionando aumento de massa magra, sobretudo, se ingerido pós-treino.