Esqueceu sua senha?
 
 
 
 
Busca Avançada
 
 
 
Receba as notícias da
Nutrição em Pauta
em seu e-mail
 
 
 1990 artigos encontrados em Notícias
 
 
Universitários que dormem mal têm risco aumentado de desenvolver síndrome metabólica
 
Segundo estudo, mais 95% dos graduandos têm qualidade do sono ruim. Um estudo realizado com universitários de Fortaleza (CE) mostra que mais de 95% dos participantes apresentaram má qualidade do sono. A prevalência de síndrome metabólica, por sua vez, ficou em menos de 2%. Mas, os pesquisadores de diferentes cursos de enfermagem do Ceará, Piauí e São Paulo identificaram no estudo “Relação entre qualidade do sono e síndrome metabólica em universitários”, publicado esse ano na Texto & Contexto Enfermagem, que estudantes “maus dormidores” têm um risco 5% maior de desenvolver síndrome metabólica. A equipe explica na publicação que a síndrome metabólica é caracterizada por uma agregação de problemas cardiometabólicos, especialmente elevação da pressão arterial, da glicemia venosa de jejum (GVJ), dos triglicerídeos plasmáticos, da circunferência abdominal e redução dos níveis de high density lipoprotein-colesterol (HDL-C). Na amostra analisada, o grupo investigou 701 graduandos de seis áreas do conhecimento, sendo que 667 preencheram corretamente os instrumentos e/ou participaram de todas as etapas da metodologia. Segundo o artigo, apenas 5,4% dos participantes tinham valores elevados de circunferência abdominal e 3% eram hipertensos. Má qualidade do sono ocorreu em 95,3% da amostra, enquanto síndrome metabólica (SM) ocorreu em 1,7% dos entrevistados. "Conforme ajustes para idade e sexo, foi verificada associação bruta positiva e estatisticamente significante entre presença de SM e má qualidade do sono. Isto é, entre os universitários maus dormidores houve um aumento do risco de 5% para o desenvolvimento de SM. Por outro lado, observamos que os universitários maus dormidores possuem a mesma chance, em relação ao demais, de apresentar GVJ elevada”, explica o grupo no texto. Segundo a equipe, até o momento, não se conhece o mecanismo exato a partir do qual o sono pode elevar o risco para SM. No entanto, eles afirmam que a consulta a alguns autores levantou algumas hipóteses: "essa vulnerabilidade decorre da obesidade desencadeada pela má qualidade do sono. O aumento do apetite (devido à elevação da grelina) e o surgimento de resistência à leptina naturalmente induz a uma elevação do peso e das chances de resistência insulínica. Uma vez instalado esse quadro, a obesidade cronifica a má qualidade do sono, o que é determinante para o aparecimento dos demais componentes da SM”, dizem no artigo. Fonte Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)
 
 
 
 
 

 
Nossos Patrocinadores
   
 
© Copyright Nutrição em Pauta. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso.