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Estudo mostra alta concentração de mercúrio no peixe Dourada comercializado em Belém (Pará)
 
Níveis mais altos de mercúrio foram encontrados no período menos chuvoso, de águas baixas. Estudo publicado na Revista Pan-Amazônica de Saúde explica que a ingestão de peixes é considerada a forma predominante de via de exposição do ser humano ao mercúrio, principalmente para as populações que vivem às margens dos rios, onde o peixe é a principal fonte de proteína. O trabalho analisou a concentração de mercúrio total em peixes comercializados no Mercado Ver-o-Peso em Belém (Pará). Segundo a pesquisa, conduzido pela Universidade Federal do Pará, os limites estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde para consumo seguro de peixes são de 0,5 mg/kg para pescado não-predador e de 1,0 mg/kg para peixes piscívoros (que se alimenta de outros peixes). “Os níveis de mercúrio encontrados em diferentes espécies de peixes capturados em áreas distintas da bacia Amazônica mostram que a contaminação do ecossistema aquático é abrangente, uma vez que algumas espécies de peixes consumidos pela população revelaram-se impróprias para o consumo”, diz o texto. O estudo foi realizado em dois períodos sazonais: maio de 2011 (período menos chuvoso) e novembro de 2012 (período mais chuvoso). No período de menos chuva, com águas baixas, cinco exemplares do peixe B. rousseauxii (dourada) apresentaram concentração maior que 0,5 µg/g obtendo máximo de 0,8 µg/g de mercúrio. Segundo os autores, isto pode representar riscos para quem consome frequentemente essa espécie, uma vez que estão acima das recomendações para peixes não predadores. “No presente estudo, seria possível justificar os níveis de mercúrio mais elevados em época de estiagem, em virtude das baixas águas e consequentemente maior movimentação do sedimento no leito dos rios; o que favorece ainda mais alterações físico-químicas do metal, biodisponilizando-o, ainda mais, na forma de metilmercúrio30. No entanto, existem outros fatores que poderiam ter influenciado essa diferença entre eles, o local de captura, que variou no decorrer das coletas”, diz o artigo. O trabalho intitulado “Concentração de mercúrio total (Hg-T) em peixes comercializados em diferentes períodos sazonais no Mercado Ver-o-Peso, Belém, estado do Pará, Brasil”, sugere que a recomendação para uma menor frequência de consumo de dourada no período menos chuvoso é necessária. Fonte http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?pid=S2176-62232014000100006&script=sci_arttext. Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)
 
 
 
 
 

 
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