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Estudo indica que pressão alta é um dos fatores de risco para a fibrilação atrial e morte súbita
 
1) O que é Fibrilação Atrial?
A Fibrilação Atrial é uma das arritmias cardíacas mais prevalentes, caracterizada pelo ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios (câmaras superiores do coração), que afeta 2,5% da população mundial (aproximadamente 175 milhões de pessoas), sendo que 10% desse total pertence ao grupo acima dos 75 anos de idade. O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é umas das consequências da Fibrilação Atrial.

Um estudo do European Society of Cardiology apontou que a hipertensão pode ser consequência de uma hipertrofia ventricular esquerda do coração, causando alterações morfológicas e funcionais, que pode resultar em complicações, como isquemia miocárdica, isquemia ventricular esquerda, disfunção e instabilidade eléctrica nas funções cardíacas. O estudo destaca ainda que a Fibrilação Atrial é uma das mais frequentes arritmias supraventriculares em pacientes hipertensos. É preciso implementar uma política de conscientização para a prevenção da hipertensão, o que ajudaria a diminuir casos de doenças cardiovasculares, inclusive de arritmias cardíacas. É importante da realização de um eletrocardiograma para detectar o ritmo subjacente de arritmias supraventriculares como ventriculares, já que é um exame que consegue revelar os ritmos que não se manifestam claramente no diagnóstico e exames clínicos. A presença e a complexidade, tanto de arritmias supraventriculares como ventriculares, resultaram em casos de morbidade, mortalidade e queda na qualidade de vida de pacientes hipertensos, por isso, a prevenção é extremamente importante

2) O que é a Hipertensão Arterial?
Hipertensão ou pressão alta é um importante problema de saúde pública devido à sua alta prevalência e complicações, sendo caracterizado pelo aumento da pressão do sangue contra a parede das artérias. A doença não tem cura, mas pode ser tratada, evitando complicações.

A hipertensão é uma doença silenciosa, que geralmente não apresenta nenhum sintoma, mas o paciente deve ficar atento aos sinais, como dor de cabeça e/ou dor na nuca, zumbido no ouvido, sangramento no nariz, dor no peito, fraqueza e tontura e visão embaçada.

Os principais fatores de risco para a hipertensão arterial são obesidade, fumo, estresse, diabetes, consumo de bebidas alcoólicas, colesterol alto, gravidez, má alimentação e consumo exagerado de sal. Para prevenir e controlar a pressão alta é preciso manter o peso ideal, praticar atividades físicas, ter hábitos saudáveis e verificar a pressão pelo menos uma vez ao ano. Quem já é hipertenso precisa manter a pressão sob controle e realizar exames periódicos com um cardiologista. A doença não tem cura, mas pode e deve ser tratada para que não ocorram complicações

3) O que são as Arritmias Cardíacas?
As arritmias cardíacas são alterações no ritmo cardíaco que na maioria das vezes acontecem de forma inesperada. Na maioria das pessoas os batimentos cardíacos giram em torno de 60 a 80 por minuto, com variações nas situações de repouso ou esforço físico. Alterações nesse funcionamento podem fazer com que o coração bata em ritmo acelerado (taquicardia) ou lento demais (bradicardia). Elas podem originar na parte superior (átrios ou supraventriculares) ou inferior do coração (ventrículos). Dentre as arritmias supraventriculares destacam-se as extra-sístoles atriais; taquicardia atrial, flutter e fibrilação atrial. Muitas arritmias cardíacas são benignas e não causam sintomas, porém outras podem provocar sensação de palpitações, desmaios e risco de morte.
 

 
Autor
 
Dr. Bruno Valdigem
Doutor em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, tem título de especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Habilitado pelo departamento de estimulação cardíaca artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) e membro atuante na Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).

 
Os autores estão em ordem alfabética.
 
 

 
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