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Anemia Ferropriva em Adolescentes de Escolas Municipais de Balneário Camboriú-SC
 
A anemia é uma carência que deve ser considerada na adolescência. É um problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi verificar a incidência de anemia ferropriva, associando-a com o estado nutricional de 327 adolescentes de 5a a 8a série do ensino municipal de Balneário Camboriú-SC. Para avaliação de seu estado nutricional utilizou-se o Índice de Massa Corporal e a classificação de Must et al. (1991), com pontos de corte propostos pela OMS (1995).

A dosagem de hemoglobina foi determinada através de um hemoglobinômetro portátil, utilizando-se os pontos de corte da OMS (1968). A incidência de anemia encontrada na amostra foi de 33%. Considerando a avaliação nutricional, a desnutrição foi diagnosticada em 6% dos adolescentes, a eutrofia em 79% e o sobrepeso e a obesidade em 10% e 4%, respectivamente. Estes resultados apontam à necessidade de ações de educação nutricional voltadas aos adolescentes, buscando a prevenção e o tratamento adequado de carências nutricionais.

A adolescência, do latim adolescere (crescer), é um período de várias mudanças que acontece entre 10 e 19 anos de idade, marcado por transformações físicas aceleradas e características da puberdade, diferentes do crescimento e desenvolvimento que ocorrem em ritmo constante na infância. Essas alterações são influenciadas por fatores hereditários, ambientais, nutricionais e psicológicos (Organización Mundial de La Salud, 1965; Post & Kemper, 1993).

A anemia é uma carência ou um agravo que deve ser considerado na adolescência. As anemias nutricionais constituem um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países em desenvolvimento. Vários são os nutrientes cuja falta concorre para a instalação das anemias carenciais, porém, o ferro é o mais importante, responsável por 90% das mesmas (Vannucchi et al., 1992). A carência de ferro atinge, em maior ou menor grau, todas as células de um organismo vivo e se comporta como uma enfermidade sistêmica com múltiplos sintomas, conforme os órgãos afetados (Taboada, 1983).

A Organização Mundial da Saúde destaca que a anemia está associada ao retardo no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento da imunidade celular e diminuição da capacidade intelectual. Outros estudos sugerem efeitos de longo prazo no desempenho cognitivo, mesmo que a deficiência de ferro seja revertida (Giugliani & Victora, 1997).

Poucos são os estudos sobre a ocorrência de anemia no Brasil; nenhum dos inquéritos nacionais sobre saúde e nutrição já realizados no país incluiu em seu protocolo de investigação a dosagem de concentração da hemoglobina (Vannucchi et al., 1992). Dessa forma, o principal objetivo desta pesquisa foi verificar a incidência de anemia ferropriva, associando-a com o estado nutricional de adolescentes de 5ª a 8ª série da rede municipal de ensino de Balneário Camboriú-SC.
 

 
Autores
 
Caroline Sibele Miranda
Acadêmica de graduação da UNIVALI
Dra. Adlin Cassuriaga Germani
Nutricionista
Dra. Luciane Peter Grillo
Profa. do Curso de Nutrição da UNIVALI, Doutora em Ciências/Nutrição/UNIFESP
Gisele Cristina Prateat
Acadêmica de graduação da UNIVALI
Prof. Dra Rosana Henn
Nutricionista, Mestre em Ciências dos Alimentos, Docente e Pesquisadora do Curso de Nutrição, UNIVALI.
Prof. Dra. Cristina Henschel de Matos
Nutricionista, Mestre em Engenharia de Produção, Docente e Pesquisadora do Curso de Nutrição da UNIVALI

 
Os autores estão em ordem alfabética.

Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Mai/Jun/2003
 
 

 
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