Indústria global de leguminosas celebra lançamento do ano internacional das leguminosas das Nações Unidas em 2016
 
Em 20 de novembro de 2015 as Nações Unidas (ONU) vão lançar oficialmente o Ano Internacional das Leguminosas 2016 (IYP - International Year of Pulses) na Organização para Agricultura e Alimentação (FAO - Food and Agriculture Organization) em Roma, na Itália. "As leguminosas têm grande potencial de erradicar a fome, além de combaterem muitas enfermidades crônicas, como obesidade e diabetes", declarou Huseyin Arslan, presidente da Confederação Global de Leguminosas (GPC - Global Pulse Confederation). "Nós parabenizamos a ONU por seu foco em leguminosas e sua importância para a nutrição e segurança alimentar global." Com mais de 800 milhões de pessoas sofrendo globalmente de subnutrição aguda ou crônica e uma onda crescente de problemas de saúde vinculados a uma dieta pobre, o Ano Internacional das Leguminosas de 2016 visa a demonstrar o papel integral que esses alimentos ricos em nutrientes têm na nutrição e segurança alimentar global. O IYP vai criar uma oportunidade para encorajar conexões em toda a cadeia alimentar que melhor utilizarão as proteínas vegetais, aprimorará a produção global de leguminosas (principalmente para pequenos agricultores), promoverão a rotação de plantações e tratarão dos desafios no comércio de leguminosas. As "leguminosas" são sementes secas comestíveis de plantações que incluem feijões secos, ervilhas secas, grãos de bico e lentilhas. O grupo diversificado da base alimentar tem sido cultivado por civilizações em todo o mundo por mais de 10.000 anos. Elas são ricas em proteína, fibra, várias vitaminas e aminoácidos, e dão uma safra abundante. As leguminosas são parte da "cesta básica alimentar" usada pelo Programa Alimentar Mundial (World Food Programme) em estratégias de assistência alimentar. Uma das razões pelas quais a 68a. Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2016 como o Ano Internacional de Leguminosas é que as leguminosas podem ajudar a melhorar a saúde humana e o bem-estar, incluindo combate e controle do diabetes, redução de doenças cardíacas e colesterol, e combate à anemia. As leguminosas geralmente também têm sido usadas em controle de peso e programas de perda de peso. "As leguminosas representam uma usina de força nutritiva para o mundo desenvolvido e em desenvolvimento. É por isso que somos gratos a ONU e a FAO por declarar 2016 como o Ano Internacional das Leguminosas. Esperamos que esse ano venha a ajudar a colocar as leguminosas no centro das discussões a respeito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável recém adotados pela ONU em Nova York, e coloque as leguminosas no centro da dieta das pessoas", declarou Hakan Bahceci, presidente do comitê do IYP da GPC, representante da GPC no Comitê Diretor do IYP Internacional da ONU e CEO da Hakan Foods. Além de proporcionar um nutriente rico, de baixo custo e pouca gordura, fonte de proteína e fibra, as leguminosas também são boas para o planeta. Elas possuem uma baixa pegada de carbono e enriquecem o solo onde são cultivadas ao alimentar os micróbios do solo melhorando a saúde da terra e reduzindo a necessidade de fertilizantes. Elas também representam uma fonte de proteína de baixo consumo de água: As leguminosas requerem apenas de 1/10 a 1/2 da água usada por outras fontes de proteína. Colocar leguminosas em uma rotação de plantação melhora a gestão ambiental de uma fazenda. "As leguminosas também oferecem benefícios sociais mais amplos. Em mercados em desenvolvimento, as leguminosas geralmente são cultivadas por pequenos agricultores, especialmente, mulheres. As leguminosas proporcionam a esses fazendeiros uma fonte adicional de alimento e renda. Impulsionar o consumo global de leguminosas teria o benefício potencial de aumentar os rendimentos entre essas famílias", declarou Pravin Dongre, vice-presidente executivo da GPC e presidente da Associação de grãos e leguminosas da Índia (IPGA - Indian Pulses and Grains Association). As leguminosas podem desempenhar um papel importante na redução dos riscos de sistema alimentar global trazido pela confiança exacerbada em alguns poucos cultivos principais como o trigo, milho, arroz, e criar novas oportunidades de investimento. A Confederação Global de Leguminosas pede que as leguminosas sejam priorizadas em futuros programas de pesquisa agrônoma e sejam colocadas no centro das estratégias de segurança alimentar e nutricional dos governos. Para esse fim, a GPC entrou em parceria com mais de 20 organizações, incluindo governos, órgãos de pesquisa, ONGs e entidades acadêmicas para aprimorar a pesquisa, produção e consumo de leguminosas. Atividades futuras 1. O GPX está apoiando as atividades da FAO e está trabalhando com seus membros e parceiros em todo o mundo para se envolverem em estudos e esforços a fim de enfatizar as leguminosas em 2016, principalmente, por meio de um ciclo de eventos e conferências internacionais sobre leguminosas. Um dos primeiros eventos é Pequenos Feijões, Grandes Oportunidades: Percebendo o potencial das leguminosas em satisfazer os desafios globais de saúde da atualidade. Essa conferência inaugural está marcada para 19 de novembro na New York Academy of Sciences (http://www.nyas.org/IYP). Para detalhes de outros eventos marcados ao redor do mundo para apoiar o IYP 2016, acesse aqui: (http://www.iyp2016.org). 2. A GPC também encoraja a todos a comer mais leguminosas no próximo ano e, principalmente, que todas as pessoas os consumam durante a Festa das Leguminosas global em 6 de janeiro de 2016. Trata-se de um compromisso simples que pode ser feito na cada de qualquer pessoa e que vai aumentar a conscientização dos consumidores sobre os benefícios nutricionais das leguminosas. 3. Para receitas, nutrição e informações de saúde, acesse: http://www.pulses.org ou siga #LovePulses no Facebook, Twitter, Instagram, Pinterest e YouTube. 4. Para novidades da indústria sobre o IYP, acesse http://www.iyp2016.org Fontes: The Global Pulse Confederation (GPC) [1] http://www.helpguide.org/articles/diet-weight-loss/diabetes-diet-and-food-tips.htm [2] http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract?fromPage=online&aid=909096&fileId=S0007114502002519 [3] http://ijcm.org.in/article.asp?issn=0970-0218;year=2007;volume=32;issue=1;spage=67;epage=68;aulast=Goel