Alimentos processados e seu conteúdo nutricional | ||
O consumo de alimentos processados vem aumentando, devido á sua potencial praticidade associada à crescente exigência do mercado. A variedade destes produtos tem atraído grande parte dos consumidores, os quais acabam por vezes a substituir os alimentos “in natura” pelos processados. Estudo recente descreve uma nova classificação de alimentos baseado na extensão e propósito do processamento industrial usado em sua produção, sendo definidos como: alimentos não processados ou minimamente processados; alimentos processados utilizados como ingredientes de preparações culinárias ou pela indústria de alimentos e produtos alimentícios ultra-processados. Esta classificação, utilizada pela Pesquisa de Orçamentos Familiares conduzida em 2002/2003, verificou consumo de 42,5% de alimentos do primeiro grupo, 37,5% do segundo e 20% do terceiro grupo, sendo que este aumentou com a renda familiar. Os dados dos estudos evidenciam a preocupação em relação á produção e consumo dos alimentos processados. Mais estudos que avaliem o conteúdo nutricional dos alimentos processados em comparação aos “in natura” devem ser desenvolvidos e divulgados, para que os consumidores tenham acesso á estas informação na hora de escolher o tipo de alimento para consumo. Fontes: MONTEIRO, Carlos Augusto et al. Uma nova classificação de alimentos baseada na extensão e propósito do seu processamento. Cad. Saúde Pública. 2010, vol.26, n.11, pp. 2039-2049. DEGIOVANNI, Gabriel Carvalho et al. Hortaliças in natura ou minimamente processadas em unidades de alimentação e nutrição: quais aspectos devem ser considerados na sua aquisição?. Rev. Nutr. 2010, vol.23, n.5, pp. 813-822. Food Service - 8/mar/2012 |
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