III Fórum Nacional
de Nutrição – Brasilia
Área: Nutrição e Saúde Pública
Fonseca, R., Ricardo, L., Willer, E.
Universidade Paulista- UNIP - DF, Brasília, Brasil.
Autor apresentador: Renan Maia Carlos Fonseca
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito
da alimentação complementar, durante o período
de amamentação, como fator de risco para o
desenvolvimento de asma em crianças.
Metodologia: A amostragem foi composta por 216 crianças (130 sexo
masculino e 86 sexo feminino) nascidas entre o período
de 2000 a 2006 diagnosticadas como asmáticas. Foram
avaliados os prontuários em dois consultórios
no DF, sendo um no Plano Piloto e outro na cidade satélite
do Gama. Os indivíduos foram divididos em três
grupos de acordo com o tempo de amamentação:
1 não amamentadas, 2 amamentadas a partir do primeiro
mês e 3 amamentadas a partir do quarto mês. A
complementação alimentar foi classificada de
acordo com sua composição em: 1- comida de
sal + frutas, 2- consumo de leite bovino e 3- consumo de
produtos industrializados. Os dados foram analisados no pacote
estatístico SPSS for Windows 13.0.
Resultados: A partir
da análise dos prontuários foi possível
determinar que 100% das crianças asmáticas
receberam dieta complementar em algum momento no período
de amamentação, sendo assim distribuídos:
52% (n=112) introduziram dieta complementar a partir do primeiro
mês de idade e 43% (n=94) a partir do quarto mês.
Apenas 5 % das crianças iniciaram uma complementação
alimentar após o nascimento. A complementação
da dieta mais freqüente era composta de comida de sal
e frutas em 55% (n=119) dos casos, seguida de alimentos industrializados
em 21% (n= 46) dos indivíduos ou leite bovino 19%
(n=42) dos casos. Os demais casos não foram informados.
Conclusão: A partir deste trabalho, reforça-se
a importância de manter o leite humano como única
fonte nutricional, pois a complementação da
dieta poderia estar diminuindo o consumo de leite humano,
ou mesmo interferindo nos fatores de proteção,
aumentando o risco de ocorrência de processos inflamatórios
decorrentes da hipersensibilidade mesmo em crianças
com idade entre 0 a 6 anos. Todavia, devem-se expandir os
estudos em outras localidades do DF, além de compará-los
com a prevalência de casos de asma em crianças
amamentadas exclusivamente com leite humano
|