HÁBITOS DE CONSUMO DE ALIMENTOS DE PACIENTES CARDIOPATAS
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Nutrição e Saúde Pública

BOTELHO, G1, FRANCO, G1, CASTRO, L 1, RODRIGUES, P1, MATOS, T1, PEREIRA, O2.

1Graduandas do 6° Período do Curso de Nutrição do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste/MG
2Professora do Curso de Nutrição do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste/MG
Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste/MG, Ipatinga, Brasil.

Esta pesquisa consistiu em avaliar os pacientes que fazem acompanhamento fisioterápico no Laboratório de Fisioterapia Cardiovascular do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste-MG em relação ao consumo de alimentos que são benéficos ao coração bem como o tipo de patologia apresentada, uma vez que a adoção de uma alimentação saudável é necessária e importante para garantir uma qualidade de vida melhor.

Desse modo, levando-se em consideração a elevada prevalência da hipertensão no Brasil e a insuficiência de dados que possam efetivamente definir uma correta orientação nutricional, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência destes alimentos na vida destes pacientes. Pretendeu-se também mostrar se os pacientes cardiopatas possuem hábitos alimentares saudáveis e a influência do Profissional de Nutrição na orientação e conscientização sobre a adoção de uma dieta composta por alimentos que diminuem o risco e, até mesmo, previnem as doenças cardiovasculares. Com o propósito de avaliar os hábitos alimentares destes pacientes, foi elaborado um questionário com perguntas sobre idade, sexo, a patologia pela qual ele faz acompanhamento fisioterápico e, ainda, se faz acompanhamento nutricional. Foi aplicado, também, um Questionário de Freqüência de Consumo Alimentar (QFCA) com o intuito de avaliar o consumo dos alimentos por estes pacientes, que possuíam os critérios: Diariamente, Semanalmente, Mensalmente, Raramente e Nunca.

Verificou-se que 60% (n=6) destes pacientes fazem acompanhamento dietoterápico, ou seja, procuram ter bons hábitos alimentares para melhorarem a qualidade de vida. Em relação ao consumo de peixes, que é de grande importância por possuir ômega-3 que atua na diminuição dos triglicérides, destacou-se que somente 40% dos pacientes fazem o uso deste alimento pelo menos uma vez por semana. Deve-se ressaltar que estes pacientes cardiopatas têm preferido os produtos de origem vegetal, como óleos e margarinas ao invés de manteigas. Entretanto, avaliou-se que 20% ainda fazem o uso de gordura animal todos os dias, sendo esta rica em ácidos graxos. Os alimentos à base de fibras implicam na alteração de lipídeos absorvidos, diminuindo assim a pressão arterial, porém a ingestão de aveia e outros produtos integrais é feita por apenas 20% dos pacientes diariamente.

De acordo com os resultados obtidos, 20% dos pacientes fazem o uso do sal de adição todos os dias da semana. Deve-se salientar que embora o uso do sal exerça influência sobre a pressão arterial, principalmente em pacientes cardiopatas, ainda há muitos estudos que ressalvam que seu efeito pode variar de pessoa a pessoa. Em relação aos alimentos que são fontes de vitamina C, como a laranja e limão, 60% dos entrevistados responderam que consomem diariamente. Esses alimentos são importantes no papel das afecções cardiovasculares, pois atuam como potentes antioxidantes combatendo os radicais livres que podem comprometer o sistema circulatório e, conseqüentemente, o cardiovascular. Verificou-se que 70% dos pacientes consomem tomate diariamente. O tomate é um alimento essencial ao cardíaco por ser rico em potássio e licopeno, sendo ativador de reações enzimáticas, importantes na excitabilidade do músculo cardíaco e sua ingestão é associada à prevenção do câncer de próstata.

Um alimento que deveria ser incentivado na dieta desses pacientes cardiopatas é o suco de uva, consumido diariamente por apenas 20% dos entrevistados, bem como a própria fruta, pois na casca da uva vermelha (roxa) contém uma substância, o resveratrol que, de acordo com Costa (2005), comprovadamente inibe o agrupamento de plaquetas e previne a formação de coágulos sangüíneos, aumentando os níveis de HDL-colesterol, tornando-se um anticoagulante e antioxidante. Após o conhecimento sobre os hábitos alimentares dos pacientes cardiopatas que fazem acompanhamento fisioterápico no Unileste-MG, verificou-se, que o consumo de alimentos que são benéficos ao coração é satisfatório, mas não deixa de ser necessário incentivar a ingestão de um maior número de alimentos saudáveis. Verificou-se, também, que 60% dos entrevistados faziam acompanhamento nutricional.

Este fato é positivo, pois mostra como é importante o papel do profissional da Nutrição na orientação e conscientização dos alimentos que diminuem o risco de doenças cardiovasculares. Sugere-se a divulgação dos benefícios da adoção de hábitos alimentares saudáveis por meio do acompanhamento nutricional aliado à prática de atividades físicas, o acompanhamento médico e de outros profissionais da área da saúde para a promoção do constante bem-estar dos pacientes portadores de doenças cardiovasculares e de outras patologias em geral.

 
 

 

GINÁSTICA LABORAL COMO OPÇÃO PARA ALIVIAR O ESTRESSE FÍSICO DE FUNCIONÁRIOS DE UM SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA DE UM HOSPITAL EM BELO HORIZONTE
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Food Service/Gastronomia.

Mendonça, A.; Passos, N.
UNI-BH - Belo Horizonte, Minas Gerais

O serviço de alimentação institucional caracteriza-se por trabalho intensivo, onde é exigido dos funcionários alta produtividade em tempo limitado. Geralmente o local e as condições de trabalho não são adequadas, expondo os funcionários a um ambiente que costuma ser muito quente, com alto nível de ruído, equipamentos que muitas vezes não são adequados à ergonomia e processos que são realizados de maneira incorreta, provocando assim um prejuízo à saúde do trabalhador.


A ginástica laboral (GL), praticada no ambiente de trabalho, é um conjunto de atividades físicas, orientada por um profissional qualificado. A GL visa compensar as musculaturas mais utilizadas no trabalho e ativar as que não são tão solicitadas, objetivando prevenir ou atuar como medida terapêutica no caso de Lesão por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). É também uma atividade capaz de aliviar o estresse, aumentar a produtividade e melhorar a resistência muscular localizada. Objetivo: Verificar a eficácia da GL sobre as regiões do corpo que sofre com dor durante a jornada de trabalho de funcionários de um sistema de nutrição e dietética (SND) de um hospital em Belo Horizonte.

Metodologia: Participaram da pesquisa 51 funcionários de um SND de Belo Horizonte onde 47 eram mulheres com idade 31 ±3,2 anos e 4 homens com idade 35 ±2,1 anos. Foi realizado, primeiramente, um questionário com a finalidade de conhecer quais as regiões do corpo em que mais sentiam dor durante a jornada de trabalho. Após análise com estatística descritiva desse questionário foram elaboradas sessões de GL de aproximadamente 20 minutos, contendo alongamentos que duraram em média de 25 segundos cada e uma sessão de relaxamento. Foram alongadas as regiões mais utilizadas e as que mais doem durante o trabalho. As sessões aconteceram no salão de refeição do hospital, uma hora após o período de almoço dos funcionários. Após duas semanas de GL diária, foi aplicado outro questionário com a finalidade de verificar se houve resultado em relação ás dores e a aceitação da mesma pelos funcionários.

Resultados: O número de pessoas que sentiam algum tipo de dor durante o horário de trabalho foi correspondente a 100% dos entrevistados, sendo que 82% queixaram de dor na panturrilha, 69% nos pés, 59% nas costas e braços e 29% no peitoral. Após duas semanas os funcionários relataram, no questionário final, que estavam se sentindo mais dispostos, animados, menos ansiosos e estressados, além de não sentirem tantas dores como antes do início da GL. : 42% disseram ainda sentirem dor na panturrilha, 22% nos pés, 21% nas costas e braços e 11% no peitoral. Conclusão: A incidência de dor diminuiu e houve uma melhora da disposição dos funcionários para o trabalho. Dessa maneira, pode-se dizer que os propósitos da GL foram atingidos neste Serviço de Nutrição e Dietética.

 
 

 

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ALUNOS DE UMA ESCOLA DE ENSINO PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE BARBACENA-MG
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Nutrição e Saúde Pública.

Silva, D.C.G.; Fortunato, D.B.; Navarro, M.A.A.; Ribeiro, D.; Apgaua, J.S.; Viol, A. P. T.
Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC – Barbacena – Minas Gerais

A situação nutricional da população infantil de um país é essencial para aferir a evolução das condições de saúde e de vida da população em geral, considerando seu caráter multicausal, relacionado ao grau de atendimento das necessidades básicas como alimentação, saneamento, acesso aos serviços de saúde, nível de renda e educação, entre outros.

O presente estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional das crianças de 5 a 13 anos matriculadas em uma escola pública do Município de Barbacena-MG, a fim de traçar um diagnóstico nutricional da mesma para posterior elaboração de um programa de educação nutricional, visando reverter os casos de estado nutricional alterados. A coleta de dados foi realizada em março e abril de 2006, 403 escolares foram avaliados, sendo 190 do sexo feminino (47,14%) e 213 do sexo masculino (52,85%). As medidas antropométricas aferidas foram: peso, altura e circunferência do braço. O diagnóstico foi determinado através do resultado obtido na curva NCHS/CDC 2000 IMC/Idade para ambos os sexos, onde as crianças foram classificadas como baixo peso (crianças abaixo do percentil 5), eutróficas (percentil 5 ao 85), sobrepeso (percentil 85 ao 95) e obesidade (.acima do percentil 95).

A avaliação da circunferência do braço foi determinada a partir de tabela preconizada por Frisancho. Dado o caráter essencialmente prático que se espera de uma classificação baseada na medida do perímetro do braço, decidiu-se que a classificação a ser estudada deveria predizer o estado nutricional do aluno, com determinado número de anos completos, como de desnutrição ( P10), eutrofia (P5>P>P85) e obesidade ( P90). O diagnóstico encontrado que prevaleceu foi eutrofia, o sobrepeso e a obesidade, em conjunto, atingiram 10,17% do total dos alunos avaliados e o baixo peso, correspondeu a 18,61% do total de alunos avaliados.

A medida da circunferência braquial, também apresentou resultado semelhante, com eutrofia perfazendo um total de 79,40% dentre os alunos avaliados. Apesar dos altos índices de eutrofia encontrados ainda foi observado casos de baixo peso e peso acima do adequado, sendo assim, se faz necessário a adoção de medidas de intervenção. Estudos mostram que a educação nutricional como medida de intervenção trazem resultados satisfatórios na mudança dos maus hábitos alimentares.

 
 

 

AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE SAL NAS FAMÍLIAS DE SENHORA DAS DORES – DISTRITO DE BARBACENA-MG
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Nutrição Clínica.

Hespanhol, V; Paiva, D.; Faria, N.; Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC/Barbacena, Brasil.

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o consumo de sal das famílias residentes em Senhora das Dores, distrito de Barbacena, MG. Foi aplicado um questionário contendo informações sobre o consumo mensal de sal utilizado pela população, número de moradores por residência e renda familiar. O período de aplicação do mesmo foi por quinze dias, realizado no mês de setembro de 2006. Foram avaliadas 140 famílias, de forma aleatória, com o total de 540 pessoas de idades variadas e ambos os sexos. Observou-se um alto consumo de sal, comparando-se com a recomendação da OMS,2003.

Este alto consumo, atualmente, é utilizado como preditor de doenças cardiovasculares. Em países ocidentais, o consumo de sal é elevado, não só na preparação como na conservação de alimentos. Outro aspecto que pode ser destacado é que, provavelmente, as classes socioeconômicas mais baixas tendem a consumir maior quantidade de sal.

Conclui-se que um padrão alimentar mais balanceado e saudável deve ser incentivado na população, pois atualmente, há evidências epidemiológicas de que a melhoria da alimentação e mudanças nos hábitos alimentares apresenta um grande potencial para prevenção da hipertensão arterial que é considerada um problema de saúde pública por sua magnitude, risco e dificuldades no seu controle. É também reconhecida como um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento do acidente vascular cerebral, problemas renais e infarto do miocárdio.

 
 

 

A INFLUÊNCIA DO ‘FAST-FOOD’ NA MODIFICAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES DE ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS.
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Nutrição e Saúde Pública

FERREIRA, D.¹; NEVES, M¹.; PEREIRA, O².
1Graduandas do 8° Período do Curso de Nutrição do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste/MG
2Professora do Curso de Nutrição do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste/MG
Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste/MG, Ipatinga, Brasil.

Com a globalização e a influência da mídia devido o desenvolvimento das indústrias alimentares, modificaram-se os hábitos alimentares da população, o que promoveu um maior consumo de alimentos rápidos e industrializados, caracterizados por lanches de alta densidade energética, conhecidos como fast-food. Essas modificações alimentares podem comprometer o índice de massa corporal dentro dos padrões considerados saudáveis e acarretar patologias tais como obesidade, problemas cardiovasculares, diabetes mellitus, arteriosclerose, hipertensão, entre outros.

A diminuição de uma ingestão nutricional balanceada, principalmente por jovens devido a um cotidiano com inúmeras atividades e tempo escasso, foi o motivo pela escolha do tema, o qual objetivou verificar entre os acadêmicos do curso de Farmácia do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, a freqüência do consumo de alimentos industrializados e quais eram os alimentos mais consumidos. Utilizou-se como instrumento de pesquisa um questionário socioeconômico e o Questionário de Freqüência de Consumo Alimentar (QFCA). Foram entrevistados 55 acadêmicos com idade variando entre 18 e 38 anos, sendo 21,81% do sexo masculino 78,18% do sexo feminino. Entre estes, verificou-se que 18,18% são casados e 81,81% são solteiros, sendo que 25,45% recebem uma renda salarial familiar entre 3 a 5 salários mínimos e 34,54% recebem entre 5 a 10 salários mínimos.

Entre os produtos mais consumidos, prevaleceram os açúcares consumido diariamente por 81,81% pelos acadêmicos pesquisados, as batatas fritas com um consumo semanal de 56,36%, bem como os refrigerantes comuns (41,81%), os salgados fritos (41,81%) e os embutidos (36,36%). Foi possível notar que os hábitos alimentares destes acadêmicos são irregulares, com uma alta ingestão de alimentos com alto teor calórico, gorduras saturadas e açúcares refinados simples e um baixo consumo de frutas, verduras e legumes.

Dessa forma, realizou-se uma intervenção nutricional junto aos participantes da pesquisa visando esclarecer-lhes sobre os benefícios de uma alimentação saudável e os malefícios decorrentes de uma alimentação inadequada. Estas informações foram então reunidas em cartilhas e entregues aos participantes da pesquisa, contribuindo para a possível conscientização da adoção de práticas alimentares saudáveis.

Palavras-chaves: fast-food, hábitos alimentares.

 
 

 

HIPONATREMIA EM IDOSOS: CONTRIBUIÇÃO DAS DIETAS ENTERAIS STANDART COMERCIALIZADAS NO BRASIL.
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Nutrição Clínica.


FERREIRA, T.M.R.; COELHO, A.K.
Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

INTRODUÇÃO: Idosos apresentam diminuição do limiar para o desequilíbrio eletrolítico. A hiponatremia, definida como a presença de sódio sérico abaixo de 130 mEq/L é o distúrbio mais comum, ocorrendo em 25% de hospitalizados.

OBJETIVO: Avaliar a adequação da oferta de sódio em dietas enterais comercializadas no Brasil sob a forma de soluções nutritivas Standart (Padrão).

METODOLOGIA: Foram avaliadas dietas do tipo padrão a 1 Kcal/mL das seis principais empresas de dietas enterais em nosso meio, denominados neste estudo em Laboratório A, B, C, D, E e F. O conteúdo de sódio de cada dieta foi obtido em publicações oficiais de cada empresa, considerando-se o total em gramas ofertado em 1200 mL de dieta. Para avaliação do percentual de adequação considerou-se os valores recomendados: AI (Adequate Intake) para a ingestão dietética referencial – IDRs (2000) idade-específicos: 1,25g/Dia. Os resultados foram processados em softwares Excel - Versão 2003.

RESULTADOS: O conteúdo de sódio das dietas avaliadas e seus percentuais de adequação foram: Laboratório A: 2,61g – 83,2% Adequação, Laboratório B: 1,2g – 38,4% Adequação, Laboratório C: 3,0g – 96% Adequação, Laboratório D: 3,6g – 115,2% Adequação, Laboratório E: 2,7g – 86,4% Adequação e Laboratório F: 1,95g – 62,4% Adequação. Portanto, apenas uma das soluções nutritivas Standart comercializadas no Brasil atendem as recomendações atuais.

CONCLUSÃO: Hoje o uso de nutrição enteral é cada vez mais freqüente em idosos e as informações a seu respeito está em contínuo crescimento. Muitas drogas e situações clínicas estão associadas com hiponatremia deplecional ou dilucional, entre as quais deve-se considerar o tipo de solução nutritiva em uso. A equipe terapêutica, em especial, o profissional nutricionista deve atentar para o conteúdo de sódio oferecido a pacientes em suporte nutricional, procedendo os ajustes necessários. Somente através da utilização de intervenções nutricionais de maneira adequada é possível minimizar as complicações, contribuindo efetivamente para a promoção da saúde.

PALAVRAS-CHAVE: idosos, hiponatermia, dietas enterais, extensão.

 
 

 

MELHORIA DA ACEITAÇÃO DA DIETA POR IDOSOS ATRAVÉS DE MEDIDAS EDUCATIVAS
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
NUTRIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA

FERREIRA, T.M.R.; COELHO, A.K.
Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

OBJETIVO: Estabelecer a quantidade de alimentos rejeitada pelos idosos através da técnica de indicador de restos (I.R.). Elaborar e implantar estratégias de intervenção para melhoria da aceitação da dieta por idosos.

METODOLOGIA:
Estudo realizado em uma ILPI filantrópica com 46 idosos de ambos os sexos, que realizam suas refeições no refeitório da instituição. O Indicador de Restos (IR) foi avaliado por sete dias através da pesagem direta dos alimentos (Prato Porcionado) antes das refeições (Peso da Refeição Distribuída=PRD) e, em seguida, pesagem das sobras (Peso da Refeição Rejeitada=PR), utilizando-se balança digital, com capacidade para três quilos e graduação de um grama. Considerou-se a média aritmética dos sete dias avaliados e classificação proposta por RIEKES e VIEIROS (2003): IR Ideal (≤ 3%), Aceitável (3-10%) e Inaceitável (>10%). Após esta etapa realizou-se programa de educação nutricional que consistiu de palestra, tarefa grupal e jogo educativo. Para avaliação dos resultados realizou-se nova determinação do IR de acordo com a metodologia descrita.

RESULTADOS: A média de IR quantificada foi de 10,33%, percentual classificado como Inaceitável. O porcionamento de quantidades exageradas foi relatado pela maioria dos idosos e confirmado através da média de PRD: 411,97 gramas. Mediante este resultado, realizou-se trabalho de conscientização dos profissionais da cozinha. Os idosos participaram do programa de educação nutricional, interagiram discutindo, questionando e ilustrando os benefícios do consumo de uma alimentação equilibrada. Na avaliação dos resultados após o programa de intervenção foi observada notável redução do valor percentual de IR (7,40%) obtendo-se, portanto, índice classificado em Aceitável. Apesar da redução do percentual de IR, observou-se aumento da média de PRD (419,17 gramas) o que mostra a ineficácia das instruções direcionadas aos profissionais da cozinha que porcionam o prato dos idosos. CONCLUSÃO: Avaliar a quantidade de alimentos ingerida pelos idosos institucionalizados é essencialmente útil para avaliar a relação dos idosos com os alimentos, caracterizar inadequações alimentares e monitorar a qualidade das refeições servidas pelas Unidades de Alimentação e Nutrição em instituições asilares. Estimular o auto cuidado através da educação nutricional proporciona ao idoso educando autonomia, possibilidade de dialogar e participar com seus iguais na construção do seu próprio processo formativo.

PALAVRAS-CHAVE: idosos, indicador de restos, ILPI, educação nutricional.

 
 

 

CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES DE RISCO NUTRICIONAL DE IDOSOS IDENTIFICADOS ATRAVÉS DA MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Nutrição Clínica

CARDOSO, V.V.; COELHO, A.K.; CARMO, N.C.P.
Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

INTRODUÇÃO: Os principais fatores associados com a ocorrência de distúrbios nutricionais em idosos são a presença de múltiplas patologias, uso de drogas, saúde oral precária, distúrbios de deglutição, pobreza, isolamento social, dor e limitação funcional que tornam difícil a aquisição, o preparo e o consumo de alimentos. Desta forma, têm sérias dificuldades de manterem uma dieta adequada (COELHO, 2006).

OBJETIVO:
Caracterizar o estado nutricional de uma população idosa residente em um asilo de Belo Horizonte, Minas Gerais, por meio da Mini Avaliação Nutricional e investigar os fatores clínicos e antropométricos associados com desnutrição neste segmento populacional.

METODOLOGIA: A amostra foi composta por 90 idosos (≥ 60 anos), sendo 78 mulheres (86,7%) e 12 homens (13,3%). A idade média do grupo foi de 76,8 anos. O risco nutricional foi avaliado utilizando-se a Mini Avaliação Nutricional (MAN). O questionário da MAN (GUIGOZ & VELLAS, 1999) é composto de perguntas simples sobre medidas antropométricas (peso, altura e perda de peso), informações dietéticas (número de refeições, ingestão de alimentos e líquidos e capacidade de auto-alimentação), avaliação global (estilo de vida, medicação, estado funcional) e auto-avaliação (auto-percepção da saúde e nutrição), para serem respondidas em menos de 10 minutos. De acordo com a pontuação obtida, os idosos foram identificados em: Bom estado nutricional (MAN 24), em Risco nutricional (MAN entre 17 e 23,5) e Desnutridos (MAN 17).

RESULTADOS:
Considerando o MNA para determinar o estado nutricional, 34% dos idosos foram classificados como Eutróficos, 12% são Desnutridos e 54% apresentam Risco nutricional. Os principais fatores de risco observados no grupo com Desnutrição e em Risco nutricional foram: Diminuição da ingestão alimentar devido à perda de apetite, problemas digestivos ou dificuldades para mastigar ou deglutir (74,1%); problemas neuropsicológicos (34,1%), uso de três medicamentos ou mais por dia (29%), circunferência da panturrilha ≤ 31 cm (27%) e dependência funcional (21,1%).

CONCLUSÃO: A Mini Avaliação Nutricional permite estabelecer o risco individual de desnutrição de modo a se poder intervir precocemente. Mediante aplicação do MAN também se pode avaliar o risco de desnutrição em pessoas idosas antes que as alterações clínicas se manifestem. Além disso, os conhecimentos gerados permitem a implantação de programas e planejamento de estratégias de atendimento e de intervenção adequados à realidade da instituição.

PALAVRAS-CHAVE: idosos, mini avaliação nutricional, risco nutricional.

 
 

 

ANÁLISE QUANTITATIVA DA OFERTA DE VITAMINAS DO COMPLEXO B EM DIETA OFERECIDA A IDOSOS EM ÂMBITO INSTITUCIONAL
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
NUTRIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA.

CARMO, N.C.P.;COELHO, A.K.
Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

OBJETIVO: Avaliar quantitativamente o percentual de adequação da dieta oferecida em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos para vitamina B1 (Tiamina), vitamina B2 (Riboflavina), vitamina B3 (Niacina), vitamina B6 (Piridoxina) e vitamina B12 (Cobalamina) com base nas recomendações atuais de macro e micronutrientes para gênero e faixa etária.

METODOLOGIA: A amostra foi composta por 37 idosos com ≥ 60 anos, de ambos os sexos, residentes em um asilo filantrópico. Para determinação da adequação nutricional da dieta utilizou-se Método Retrospectivo: Registro do tipo e quantidade de alimentos oferecidos na instituição por um período de 7 dias para dieta de consistência normal e 7 dias para dieta líquida completa, obtendo-se assim a média dos micronutrientes oferecidos. Para avaliação do percentual de adequação considerou-se os valores de referência para a ingestão dietética referencial - IDRs (2000) idade-específicos. Para análise dos resultados foram usados os softwares Excel - Versão 2003 e DietWin Profissional - Versão 2002 e nível de adequação de 100%.

RESULTADOS: Considerando-se a IDR 2000 e 2002 para determinar a adequação da dieta oferecida os percentuais de adequação obtidos foram: Tiamina: 41,19%, Riboflavina: 84,67%, Niacina: 55,57%, Piridoxina: 120,88% e Cobalamina: 77,29%. Desta forma as vitaminas do complexo B cujas deficiências são responsáveis por uma série de entidades clínicas (Tiamina, Riboflavina, Niacina e Cobalamina) encontram-se consideravelmente abaixo das recomendações e a única vitamina do complexo B cuja deficiência dietética é rara (Piridoxina) sendo a toxicidade mais facilmente encontrada e responsável por danos neurológicos é oferecida em quantidades acima da recomendação.

CONCLUSAO:
Constatou-se que a dieta oferecida na Instituição de Longa Permanência não apresenta adequação dos micronutrientes estudados. Os resultados apontam para a necessidade de intervenção imediata na qualidade da dieta institucional, fornecendo os subsídios para a revisão dos cardápios, análise da quantidade e tipo de alimentos ofertados, variedade e forma de preparo para proporcionar a disponibilidade adequada dos micronutrientes.

PALAVRAS-CHAVE
: idosos, adequação dietética, vitaminas complexo B.

 
 

 

ASPECTOS GLOBAIS RELACIONADOS AOS HÁBITOS, TOLERÂNCIA E PREFERÊNCIAS ALIMENTARES EM IDOSOS
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
NUTRIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA

CARMO, N.C.P.; COELHO, A.K.
Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

OBJETIVO: Conhecer os hábitos, tolerância e preferências alimentares em idosos com o intuito de propor medidas que resultem em melhorias na qualidade dos serviços prestados em Alimentação e Nutrição ao grupo assistido.

METODOLOGIA:
Este estudo de caráter exploratório foi realizado em uma instituição asilar de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram incluídos 37 idosos sem déficit cognitivo, nos meses de agosto a setembro de 2006. O estado cognitivo foi avaliado segundo o Mini Mental State Examination (FOLSTEIN et al., 1985). As variáveis investigadas foram: dificuldade na mastigação, prazer ao se alimentar, consumo de calorias vazias, adição de sal nas refeições, número de refeições diárias e aceitação da consistência das preparações servidas.

RESULTADOS:
Quanto aos aspectos globais relacionados à alimentação, 45% da amostra total declarou alguma dificuldade para morder ou mastigar os alimentos, 22% não possuem prazer em se alimentar e 78% consome regularmente calorias vazias como balas, bombons, biscoitos recheados e sorvetes. A maioria (44%) dos idosos realiza apenas 4 refeições/dia, 19% consomem 5 refeições/dia e nenhum (0%) dos participantes consome 6 refeições diariamente. Os alimentos e preparações de maior dificuldade de mastigação, pelo grupo, foram frutas frescas 63%, seguida do arroz e feijão, 40% e 37%, respectivamente. A adição de sal às refeições é praticada por 22% dos idosos.

CONCLUSÃO: Os resultados obtidos confirmam a elevada presença de problemas orais que geralmente resultam na diminuição da ingestão diária de alimentos, associados a práticas inadequadas de alimentação, número insuficiente de refeições diárias, consumo excessivo de calorias vazias e sal. Portanto, o reconhecimento da complexidade dos fatores que influenciam os idosos na sua seleção dos alimentos é imperativo para o estabelecimento de programas e práticas de saúde que visem a não-deterioração do estado nutricional desses indivíduos.

PALAVRAS-CHAVE: idosos, hábito alimentar, preferência alimentar, estado nutricional.

 
 

 

INFLUÊNCIA DO CURSO DE NUTRIÇÃO SOBRE HÁBITOS ALIMENTARES DOS ESTUDANTES
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Nutrição e Saúde Pública.

PENIDO, E. T. C.; FLAUZINO, L G.; MAZOCHI, V
Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) Belo Horizonte, Brasil

O presente estudo descreve o hábito alimentar das alunas do curso de Nutrição do 1º(Grupo1) e 7º(Grupo2) períodos do Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH), turno noite, com idade média de 21.41 anos, com base nos dados das porções da Pirâmide Alimentar Adaptada de 1600 kcal por serem todos os estudantes do sexo feminino.

Utilizou-se para tal análise o registro alimentar, em que cada aluno foi instruído a descrever de forma detalhada a quantidade em medidas caseiras de todos os alimentos e bebidas ingeridas durante três dias, sendo dois de segunda a sexta e um de sábado ou domingo e as variáveis: idade, gênero, período escolar e a Pirâmide Alimentar Adaptada.

As prevalências gerais foram que 94% do grupo1 e 86% do grupo 2 não atingiram a recomendação de 5 porções diárias de cereais; 11% do grupo1 e 29% do grupo 2 não atingiram a recomendação de 3 porções diárias de frutas; cerca de 100% dos dois grupos não atingiram a recomendação de 4 porções de hortaliças; 94% e 86% do grupo 1 e 2 respectivamente mostraram-se abaixo da recomendação de 3 porções diárias de leite e derivados; 100% dos dois grupos atingiram a recomendação de 1 porção de carne; 64% e 63% do grupo 1 e 2 respectivamente atingiram a recomendação de 1 porção de leguminosas. Concluiu-se que os hábitos das alunas do 1º e 7º Períodos não apresentaram diferenças importantes quando comparados. Aparentemente, a aquisição de novos conhecimentos sobre a ciência da Nutrição não determinou mudanças significativas nos padrões alimentares das estudantes do 7º Período.

 
 

 

O USO INDEVIDO DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Nutrição e Atividade Física

LAGE, L. A.; FIGUEIREDO, M. G.; MAZOCHI, V.
Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) Belo Horizonte, Brasil

A sociedade valoriza excessivamente a imagem de um corpo esteticamente perfeito. Para atingir com rapidez seus objetivos estéticos, estão utilizando cada vez mais substâncias que possam potencializar esses resultados, esquecendo os riscos que podem trazer à saúde. Dentre as substâncias utilizadas para tal fim, encontra-se o hormônio do crescimento (GH). O GH é um recurso ergogênico farmacológico utilizado no meio esportivo e estético com o objetivo de aumentar a massa magra e reduzir a massa gorda.

O hormônio do crescimento é liberado durante toda a vida, sendo considerado o mais importante para o crescimento normal até a idade adulta, tendo efeitos sobre o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios. É administrado por via intramuscular e só é encontrado no mercado negro. O uso excessivo de GH provoca gigantismo em indivíduos pré- púberes e acromegalia em adultos, ocorrendo espessamento ósseo, alargamento das mãos, dos pés, da face e outros efeitos colaterais podendo provocar doenças como diabetes, hipertensão arterial, doenças coronarianas, tumores no fígado dentre outras.

É comum o uso de GH junto com esteróides anabolizantes para potencializar os efeitos anabolizantes. Alguns atletas preferem usar somente o GH por ser mais difícil de ser detectado nos testes de doping (uso excessivo de substâncias ilícitas), pois é facilmente confundido pelo suprimento natural de GH do próprio corpo. Estudos feitos mostram que ainda não foi comprovado o papel do GH na estética corporal.

 
 

 

PREVALÊNCIA DE OBESIDADE ENTRE IDOSOS E SUAS REPERCUSSÕES NA QUALIDADE DE VIDA
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
NUTRIÇÃO CLÍNICA

COELHO, A.K.; CARDOSO, V.V.; CARMO, N.C.P.
Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença epidêmica, responsável pelo aumento na incidência de doenças crônicas, em que os riscos de morbidade e mortalidade estão relacionados ao grau de sobrepeso. O número de obesos tem aumentado drasticamente nos últimos anos e esse aumento tem sido observado também entre os idosos, gerando implicações negativas pelo impacto na qualidade de vida e independência com limitação na execução das atividades de vida diária e na mobilidade.

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de obesidade entre idosos residentes em uma ILPI em Belo Horizonte, Minas Gerais.

METODOLOGIA: A amostra foi composta por noventa e cinco idosos (≥60 anos). O estado nutricional foi determinado utilizando-se o Índice de Massa Corporal (segundo os pontos de corte do NSI e WHO). As variáveis antropométricas de peso e altura foram obtidas por meio de mensurações diretas e indiretas e coletadas segundo técnicas descritas na literatura recumbente. Para análise dos resultados foi utilizado o software Excel - Versão 2003.

RESULTADOS:
Dos idosos avaliados, 11 eram do sexo masculino (11,6%) e 84 do sexo feminino (88,4%). Tomando por base os padrões de classificação de IMC estabelecidos pela WHO, 13,7% dos idosos apresentaram Desnutrição, 27,3% Eutrofia e 59% Sobrepeso. Entretanto, segundo os pontos de corte determinados pelo NSI, 20% dos idosos apresentaram Desnutrição, 40% Eutrofia e 40% Sobrepeso. Portanto, independentemente do ponto de corte adotado para diagnosticar o problema em idosos, a ocorrência do mesmo é alarmante.

CONCLUSÃO:
É notório o conhecimento de que o envelhecimento bem-sucedido está intimamente relacionado à capacidade funcional. Nesse contexto, programas de reabilitação nutricional devem ser instituídos de forma continuada em instituições de longa permanência onde a obesidade é um importante fator de risco para declínio funcional por estar associada ao aumento de risco de doença articular degenerativa, distúrbios do equilíbrio e mobilidade e conhecidamente, a uma série de doenças crônicas.

PALAVRAS-CHAVE: idosos, obesidade, desempenho funcional, qualidade de vida.

 
 

 

CAPACITAÇÃO DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR PARA ATENÇÃO NUTRICIONAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS ATRAVÉS DA EXTENSÃO
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
NUTRIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA

COELHO, A.K.; CARDOSO, V.V.; CARMO, N.C.P.
Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

OBJETIVO: Proporcionar à equipe assistencial conhecimentos sobre Nutrição. Apresentar a condição nutricional dos idosos residentes e discutir a importância da integração interdisciplinar na realidade institucional.

METODOLOGIA: Ação educação destinada a todos os profissionais da instituição durante desenvolvimento de atividade de Extensão realizada no período de agosto a dezembro de 2006. O conteúdo do programa constou de: Apresentação da situação nutricional do grupo de idosos residentes; O papel da Nutrição na qualidade de vida; Relação existente entre condição nutricional e doenças; Necessidades nutricionais básicas do grupo; Ações em Alimentação e Nutrição para prevenção e correção dos distúrbios nutricionais: Sobrepeso/Obesidade e Baixo peso/Desnutrição. Foram envolvidos 39 profissionais sendo: 9 cuidadores formais, 2 cozinheiros, 4 auxiliares de serviço, 1 nutricionista, 1 fisioterapeuta, 1 fonoaudiólogo, 1 terapeuta ocupacional, 1 psicólogo, 1 enfermeiro, 7 médicos geriatra, 6 médicos residentes em geriatria, 2 acadêmicos de graduação em Nutrição vinculados à extensão e 3 coordenadores da instituição. O programa foi desenvolvido através de aulas expositivas, palestras, discussão de casos e reuniões.

RESULTADOS:
Conforme avaliação dos participantes esta ação tem proporcionado a todos os profissionais envolvidos na avaliação e cuidados de idosos a capacidade de identificar os riscos relacionados aos extremos ponderais e, de maneira viável e em tempo, procurar soluções junto à equipe terapêutica.

CONCLUSÃO:
A equipe multidisciplinar deve estar atenta aos fatores de risco para o estado nutricional e os sinais de desnutrição instalada como parte de um atendimento completo ao idoso. Com mínimo esforço e instrumentos disponíveis, atualmente, uma abordagem prática na avaliação nutricional de idosos é possível ser usada por todos os profissionais de saúde. Desta forma, poder-se-á realizar precocemente a prevenção das doenças e a promoção da saúde com resultados na melhoria da qualidade de vida e no resgate dos custos efetivos no cuidado com a saúde.

PALAVRAS-CHAVE: idosos, equipe interdisciplinar, educação nutricional, extensão.

 
 

 

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA MELHORIA DOS CONHECIMENTOS SOBRE ALIMENTAÇÃO.
 

III Fórum Nacional de Nutrição – Região BH – Belo Horizonte
Área:
Nutrição e Saúde Pública

Miranda M. - Unincor - Três Corações – MG – Brasil

É fato incontestável a importância da alimentação saudável, completa, variada e agradável ao paladar para a promoção da saúde, sobretudo dos organismos jovens, em fase de desenvolvimento, e para a prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis, cuja prevalência vem aumentando significativamente . Inquéritos nutricionais têm apontado com freqüência a inadequação dos hábitos alimentares e do grau de conhecimento de nutrição de populações de baixa renda dentre os fatores determinantes da subnutrição, pois sabe-se que uma boa alimentação e boa nutrição dependem da produção e distribuição dos alimentos, que são influenciados pela economia do país e também pela educação da população.

Assim sendo, programas de educação nutricional são necessários para enfrentar o atual quadro de morbi-mortalidade da população, que tende a agravar-se pela tendência que vem sendo observada nos padrões de consumo de alimentos, e por isso, a educação nutricional deve estar presente em todos os níveis de atenção à saúde. O objetivo do presente trabalho foi analisar o conhecimento de escolares do CAIC de Três Corações/MG sobre nutrição e sua relação com o peso e o consumo alimentar destas crianças, assim como verificar a influência da Educação Nutricional na alteração benéfica do peso e consumo alimentar, para garantir um crescimento e uma vida saudável.

Foram avaliadas 53 crianças na fase escolar (3ª série A e B do ensino fundamental), do sexo feminino e masculino, com faixa etária entre 8 e 11 anos, matriculados na Escola Municipal CAIC de Três Corações/MG, entre junho e novembro de 2005. Esta amostra compreende 75% dos alunos da 3ª série da referida escola. Através desta pesquisa é possível ter uma boa visão sobre os benefícios da Educação Nutricional no aprendizado e no hábito alimentar diário dos escolares. È fato que é nesta etapa da vida do ser humano, que os problemas com alimentação podem ser resolvidos com maior facilidade e isto pode ser comprovado quando analisamos os resultados desta pesquisa, onde pode-se sugerir que a Educação Nutricional é um instrumento eficiente na mudança dos conhecimentos sobre alimentos e na mudança das atitudes no momento de escolha alimenta.